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Presidente do PSG garante: "Neymar não é caro"

04/08/2017 12h46

Paris, 4 ago (EFE).- O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, disse nesta sexta-feira que acredita não ter pagado caro pelo atacante Neymar, contratado junto ao Barcelona por 222 milhões de euros, e acredita que o investimento poderá ter retorno em dobro em dois anos.

"Hoje pode parecer caro, mas não em dois anos. Para nós, não é uma contratação cara, vamos ganhar mais do que pagamos por ele. Este é um projeto conjunto, o de unir a marca PSG com a marca Neymar", disse o dirigente catariano durante a entrevista coletiva de apresentação do jogador, no estádio Parc des Princes, em Paris.

Al-Khelaifi esclareceu que foi o clube e não o jogador quem pagou a cláusula de rescisão contratual com o Barcelona. Ele garante ter feito um bom negócio e acredita que rapidamente ganhará mais dinheiro que o gasto na transferência.

"Não há um segundo Neymar no mundo. Em dois ou três anos quero estar aqui novamente para falar sobre isso. Seu valor será, pelo menos, o dobro", previu.

Além disso, o dirigente afirmou que a contratação já teve um impacto no valor do clube, que, segundo ele, saltou de 1 bilhão de euros para 1,5 bilhão de euros.

"O PSG sempre sonhou contar com Neymar. É o melhor jogador do mundo, um ídolo para o mundo inteiro. Lado a lado, vamos escrever as melhores páginas da história do PSG na cidade mais formosa do mundo", afirmou Al-Khelaifi, que garantiu que o clube parisiense não terá problemas com a Uefa por causa da contratação.

"Se alguém está preocupado com o fair play financeiro, pegue um café e se acalme. No clube, há muitas pessoas trabalhando dia e noite para analisar as normas da UEFA, e não vamos esquecê-las", salientou.

Há pelo menos dois anos, vem sendo especulada a transferência do meia Marco Verratti para o Barça, o que vinha irritando os dirigentes do PSG. Além disso, na última Liga dos Campeões, o time da capital francesa foi eliminado da Liga dos Campeões pelos 'blaugranas' com uma goleada por 6 a 1. Al-Khelaifi negou que pagar a multa rescisória de Neymar foi uma forma de vingança.

"Não tem nada a ver com vingança, temos muito respeito pelo Barcelona e pelos seus torcedores", declarou o bilionário, que defendeu o atacante das críticas feitas por parte da torcida do Barcelona.

"Em todo momento, Neymar deu calma à negociação. Nós o pressionamos, e o Barcelona também, mas ele não queria sair pela porta dos fundos, queria pela porta da frente. Atuou como um cavalheiro, sobretudo se comparada à saída de outros jogadores. Levou o tempo necessário, quis que a sua saída acontecesse de uma boa maneira", relatou.