Galo para na retranca boliviana, fica no 0 a 0 e está fora da Libertadores
Belo Horizonte, 9 ago (EFE).- Derrotado por 1 a 0 no jogo de ida, há pouco mais de um mês, em Cochabamba, o Atlético-MG criou pouco, esbarrou em um sistema defensivo bem armado e deu adeus à Taça Libertadores nesta quarta-feira ao empatar com o Jorge Wilstermann em 0 a 0 no Mineirão.
Com a vantagem de ter vencido como mandante, no dia 5 de julho, graças a um gol de bicicleta de Álvarez, o Wilstermann ficou com dez homens atrás em Belo Horizonte, deixando apenas o autor do gol na Bolívia à frente. O Galo até tentou se impor e teve 68% de posse de bola, mas abusou do chuveirinho e dos chutes de longe e não conseguiu superar o goleiro Olivares.
Em uma temporada que era de grande expectativa, a equipe mineira venceu apenas o Campeonato Mineiro. Resta, até o fim do ano, o Campeonato Brasileiro, em que aparece na modesta 15ª colocação, a quatro pontos da zona de rebaixamento e a cinco do G6, que classifica para a Libertadores de 2018.
O time de Cochabamba, por sua vez, vibrou como se tratasse de final de Copa do Mundo após a classificação e agora sonha igualar sua melhor campanha, a de 1981, em que foi eliminado pelo Flamengo nas semifinais. Para isso, terá de passar pelo River Plate, que na terça-feira passou pelo Guaraní, do Paraguai.
No Atlético, a principal novidade foi o retorno do atacante Fred, que voltou após um estiramento na panturrilha direita. Seu companheiro de ataque foi Luan, e não Robinho, que ficou entre os reservas.
No Wilstermann, dois brasileiros foram titulares, o zagueiro Alex Silva, que rodou por equipes como São Paulo, Flamengo e Cruzeiro, e o meia-atacante Serginho, ex-XV de Piracicaba. O também meia Carlinhos, ex-URT, começou no banco.
O time mandante começou o jogo com tudo, tentando reviver o chamado "Galo doido", de 2013 e 2014, que abafava o adversário até conseguir os resultados de que precisava. Logo com um minuto de bola rolando, Marcos Rocha chutou cruzado, o goleiro Olivares deu rebote e Alex Silva rechaçou.
A pressão era intensa, e uma nova chance surgiu aos 13. Cazares acelerou e passou para Elias levantar. Olivares saiu mal e Fred teve boa oportunidade, mas encobriu o travessão no cabeceio. Um minuto depois, foi o equatoriano quem errou a finalização, depois de cruzamento de Marcos Rocha.
Quem teve tudo para abrir o placar, aos 15 minutos, na melhor jogada até então, foi Luan. Elias arriscou de fora da área e, após resvalar em Zenteno, a bola subiu e ficou limpa para o 'Menino Maluquinho', que cabeceou para fora.
Aos 23 minutos, a torcida no Mineirão levou um susto, já que a defesa atleticana falhou e Álvarez partiu livre, mas a arbitragem marcou impedimento do único homem de frente da equipe boliviana.
Não demorou muito para que o campeão da América em 2013 perdesse intensidade, o que facilitou o trabalho do representante boliviano. Aos 33, Fred recebeu livre e completou para o gol, mas a arbitragem, em lance duvidoso. Em seguida, aos 35, Leonardo Silva lançou e Cazares chutou por cobertura, mas encobriu também o travessão.
Com Valdívia no lugar de Adilson, o Atlético foi todo sufoco no começo do segundo tempo. Entretanto, nos primeiros minutos, aos três e aos cinco, o time se limitou a contar com dois chutes de longe de Cazares, ambos para fora. Aos dez, o próprio meia equatoriano cobrou falta da esquerda, Luan cabeceou e acertou a junção do travessão com a trave esquerda.
Assim como aconteceu na primeira etapa, a intensidade caiu com o passar do tempo. O Galo tocava, tocava e tocava, mas não penetrava. Rafael Carioca arriscou de longe aos 21 minutos e isolou, irritando a torcida.
Foi preciso esperar até os 28 para ver a bola ir de pé em pé no ataque atleticana. Robinho abriu e Marcos Rocha cruzou fechado buscando Fred, mas o goleiro caiu e segurou. Um minuto depois, a bola chegou ao camisa 9, que carimbou a marcação.
A parte final da partida foi de nervosismo ainda maior e, como reflexo de todo o confronto, de erros do campeão mineiro. Aos 37 minutos, após bate-rebate na área, Robinho emendou de primeira e parou na defesa firme de Olivares.
Aos 44, Fred escorou de cabeça para o meio, Leonardo Silva desviou e, completamente livre na pequena área, Robinho bateu de qualquer jeito, mesmo podendo dominar, e mandou à esquerda da meta. A última investida foi dada aos 48, em passe de Cazares para Fábio Santos, que chutou cruzado. Otero ainda tentou completar, mas tocou para fora.
Ficha técnica:.
Atlético-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson (Valdívia), Rafael Carioca, Elias (Otero) e Cazares; Luan (Robinho) e Fred. Técnico: Rogério Micale.
Jorge Wilstermann: Olivares; Morales (Cardozo), Alex Silva, Zenteno e Aponte; Machado, Saucedo, Bergese (Chávez) e Ortiz; Serginho e Álvarez (Pedriel). Técnico: Roberto Mosquera.
Árbitro: José Argote (Venezuela), auxiliado pelos compatriotas Carlos López e Luis Murillo.
Cartões amarelos: Marcos Rocha (Atlético-MG); Saucedo, Chávez e Olivares (Jorge Wilstermann).
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte.
Com a vantagem de ter vencido como mandante, no dia 5 de julho, graças a um gol de bicicleta de Álvarez, o Wilstermann ficou com dez homens atrás em Belo Horizonte, deixando apenas o autor do gol na Bolívia à frente. O Galo até tentou se impor e teve 68% de posse de bola, mas abusou do chuveirinho e dos chutes de longe e não conseguiu superar o goleiro Olivares.
Em uma temporada que era de grande expectativa, a equipe mineira venceu apenas o Campeonato Mineiro. Resta, até o fim do ano, o Campeonato Brasileiro, em que aparece na modesta 15ª colocação, a quatro pontos da zona de rebaixamento e a cinco do G6, que classifica para a Libertadores de 2018.
O time de Cochabamba, por sua vez, vibrou como se tratasse de final de Copa do Mundo após a classificação e agora sonha igualar sua melhor campanha, a de 1981, em que foi eliminado pelo Flamengo nas semifinais. Para isso, terá de passar pelo River Plate, que na terça-feira passou pelo Guaraní, do Paraguai.
No Atlético, a principal novidade foi o retorno do atacante Fred, que voltou após um estiramento na panturrilha direita. Seu companheiro de ataque foi Luan, e não Robinho, que ficou entre os reservas.
No Wilstermann, dois brasileiros foram titulares, o zagueiro Alex Silva, que rodou por equipes como São Paulo, Flamengo e Cruzeiro, e o meia-atacante Serginho, ex-XV de Piracicaba. O também meia Carlinhos, ex-URT, começou no banco.
O time mandante começou o jogo com tudo, tentando reviver o chamado "Galo doido", de 2013 e 2014, que abafava o adversário até conseguir os resultados de que precisava. Logo com um minuto de bola rolando, Marcos Rocha chutou cruzado, o goleiro Olivares deu rebote e Alex Silva rechaçou.
A pressão era intensa, e uma nova chance surgiu aos 13. Cazares acelerou e passou para Elias levantar. Olivares saiu mal e Fred teve boa oportunidade, mas encobriu o travessão no cabeceio. Um minuto depois, foi o equatoriano quem errou a finalização, depois de cruzamento de Marcos Rocha.
Quem teve tudo para abrir o placar, aos 15 minutos, na melhor jogada até então, foi Luan. Elias arriscou de fora da área e, após resvalar em Zenteno, a bola subiu e ficou limpa para o 'Menino Maluquinho', que cabeceou para fora.
Aos 23 minutos, a torcida no Mineirão levou um susto, já que a defesa atleticana falhou e Álvarez partiu livre, mas a arbitragem marcou impedimento do único homem de frente da equipe boliviana.
Não demorou muito para que o campeão da América em 2013 perdesse intensidade, o que facilitou o trabalho do representante boliviano. Aos 33, Fred recebeu livre e completou para o gol, mas a arbitragem, em lance duvidoso. Em seguida, aos 35, Leonardo Silva lançou e Cazares chutou por cobertura, mas encobriu também o travessão.
Com Valdívia no lugar de Adilson, o Atlético foi todo sufoco no começo do segundo tempo. Entretanto, nos primeiros minutos, aos três e aos cinco, o time se limitou a contar com dois chutes de longe de Cazares, ambos para fora. Aos dez, o próprio meia equatoriano cobrou falta da esquerda, Luan cabeceou e acertou a junção do travessão com a trave esquerda.
Assim como aconteceu na primeira etapa, a intensidade caiu com o passar do tempo. O Galo tocava, tocava e tocava, mas não penetrava. Rafael Carioca arriscou de longe aos 21 minutos e isolou, irritando a torcida.
Foi preciso esperar até os 28 para ver a bola ir de pé em pé no ataque atleticana. Robinho abriu e Marcos Rocha cruzou fechado buscando Fred, mas o goleiro caiu e segurou. Um minuto depois, a bola chegou ao camisa 9, que carimbou a marcação.
A parte final da partida foi de nervosismo ainda maior e, como reflexo de todo o confronto, de erros do campeão mineiro. Aos 37 minutos, após bate-rebate na área, Robinho emendou de primeira e parou na defesa firme de Olivares.
Aos 44, Fred escorou de cabeça para o meio, Leonardo Silva desviou e, completamente livre na pequena área, Robinho bateu de qualquer jeito, mesmo podendo dominar, e mandou à esquerda da meta. A última investida foi dada aos 48, em passe de Cazares para Fábio Santos, que chutou cruzado. Otero ainda tentou completar, mas tocou para fora.
Ficha técnica:.
Atlético-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson (Valdívia), Rafael Carioca, Elias (Otero) e Cazares; Luan (Robinho) e Fred. Técnico: Rogério Micale.
Jorge Wilstermann: Olivares; Morales (Cardozo), Alex Silva, Zenteno e Aponte; Machado, Saucedo, Bergese (Chávez) e Ortiz; Serginho e Álvarez (Pedriel). Técnico: Roberto Mosquera.
Árbitro: José Argote (Venezuela), auxiliado pelos compatriotas Carlos López e Luis Murillo.
Cartões amarelos: Marcos Rocha (Atlético-MG); Saucedo, Chávez e Olivares (Jorge Wilstermann).
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte.
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