Partida entre Quirguistão e Mianmar é cancelada por motivos de segurança
Moscou, 4 set (EFE).- O governo do Quirguistão anunciou por motivos de segurança o cancelamento da partida entre a seleção do país e a de Mianmar prevista para esta segunda-feira, em Bishkek, válida pela terceira rodada de classificação para a Copa da Ásia de 2019, que será disputada nos Emirados Árabes.
"Devido à informação que recebi das forças da ordem, tomei a decisão de cancelar a partida. A situação está absolutamente sob controle", declarou o primeiro ministro do Quirguistão, Sapar Isakov, em comunicado de imprensa.
Segundo as autoridades do país, a medida foi adotada para "garantir a segurança em meio à complexa situação que se criou em Mianmar e a sua grande ressonância social".
O governo do Quirguistão, país de maioria muçulmana, indicou que o cancelamento da partida tem como objetivo impedir confrontos por motivos religiosos em momentos de alto nível de ameaça terrorista.
Pelo menos 87 mil membros da minoria muçulmana rohingya chegaram a Bangladesh nos últimos dez dias fugindo da violência no noroeste de Mianmar, segundo informou uma fonte da ONU nesta segunda-feira.
Este novo êxodo ocorre nove meses depois que 70 mil rohingya fugiram da mesma região em meio a ataques indiscriminados do exército após outro ataque de insurgentes dessa minoria, uma campanha militar denunciada pela ONU e ONGS por vulnerações dos direitos humanos.
"Devido à informação que recebi das forças da ordem, tomei a decisão de cancelar a partida. A situação está absolutamente sob controle", declarou o primeiro ministro do Quirguistão, Sapar Isakov, em comunicado de imprensa.
Segundo as autoridades do país, a medida foi adotada para "garantir a segurança em meio à complexa situação que se criou em Mianmar e a sua grande ressonância social".
O governo do Quirguistão, país de maioria muçulmana, indicou que o cancelamento da partida tem como objetivo impedir confrontos por motivos religiosos em momentos de alto nível de ameaça terrorista.
Pelo menos 87 mil membros da minoria muçulmana rohingya chegaram a Bangladesh nos últimos dez dias fugindo da violência no noroeste de Mianmar, segundo informou uma fonte da ONU nesta segunda-feira.
Este novo êxodo ocorre nove meses depois que 70 mil rohingya fugiram da mesma região em meio a ataques indiscriminados do exército após outro ataque de insurgentes dessa minoria, uma campanha militar denunciada pela ONU e ONGS por vulnerações dos direitos humanos.
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