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Capitão da Argentina na Davis nega que possível rebaixamento seria vergonha

06/09/2017 14h33

Buenos Aires, 6 set (EFE).- O capitão da Argentina da Copa Davis, Daniel Orsanic, negou em entrevista à Agência Efe nesta quarta-feira que seria uma vergonha para a Argentina ser rebaixada apenas um ano depois de ter conquistado o título da competição por países pela primeira vez na história.

"Não seria uma vergonha sair do Grupo Mundial", declarou à Efe o capitão da 'Albiceleste', que na próxima semana enfrentará o Cazaquistão na cidade de Astana pela repescagem.

Orsanic questionou o formato da Davis, fazendo referência à iminente possibilidade de que o defensor do título seja rebaixado já na temporada seguinte e após ter perdido apenas um confronto pela série principal.

Meses depois de ter batido a Croácia em Zagreb, na final do ano passado, a Argentina perdeu para a Itália, pelas oitavas de final desta temporada, e com isso foi relegada à repescagem, em que medirá forças com os cazaques em quadra dura no National Tennis Center, em Astana.

Dos quatro jogadores que estiveram na capital croata, apenas Guido Pella participará do confronto da semana que vem. Juan Martín del Potro, Leonardo Mayer e Federico Delbonis estão fora desta vez.

"Estamos lidando com ausências de jogadores a quem seremos eternamente agradecidos. Nenhum teve um grande ano no circuito, mas com o tempo todos vão superar o seu melhor nível", comentou.

Entretanto, Orsanic disse que prefere não olhar para o passado e valorizar os atletas que foram convocados. Além de Pella, ele contará com Diego Schwartzman, que nesta terça foi eliminado nas quartas de final do US Open, e os duplistas Andrés Molteni e Máximo González. "É uma aposta muito forte nas duplas com os dois no time, mas é a nossa melhor opção", admitiu.

Molteni é quem está melhor no ranking de duplas, em 43º lugar, e tem três títulos na carreira, mesmo número que González, atualmente na 127ª colocação.

O grande nome do time, porém, é Schwartzman, número 33 do mundo em simples e que na semana que vem entrará no top 30 pela primeira vez na carreira, aos 25 anos. "Ele surpreendeu com o desempenho em Nova York, mas a Davis é um desafio à parte", ponderou o capitão. EFE

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