Dirigente da candidatura de Paris diz que Jogos de 2024 podem mudar sociedade
(Corrige último parágrafo).
Paris, 8 set (EFE).- O ex-canoísta Tony Estanguet, co-presidente da candidatura de Paris para sediar os Jogos Olímpicos de 2024 - junto com Bernard Lapasset -, garantiu, em entrevista à Agência Efe, que o evento "pode mudar a sociedade" e admitiu a incumbência de torná-lo atrativo novamente para muitas cidades.
"Para o COI (Comitê Olímpico Internacional), era uma prioridade romper com a dinâmica de despesa crescente, e Paris soube responder a essa demanda. O orçamento estipulado não será ultrapassado", medalhista de ouro olímpico em 2000, 2004 e 2012, na prova do C1 da canoagem.
A partir de quinta-feira, em Lima, acontecerá Sessão do COI, que, entre outras medidas, anunciará Paris como sede dos Jogos de 2024, e Los Angeles dos Jogos de 2028, após acordo firmado a partir de inúmeras desistências de concorrentes, o que não tira a confiança de Estanguet sobre a candidatura para o evento de daqui sete anos.
"É a primeira vez que fazem uma dupla atribuição, mas Paris foi melhor que as demais. Isso é uma vitória", garantiu o dirigente, lembrando que as duas cidades pleiteavam organizar a mesma edição, e os americanos aceitaram esperar mais quatro anos.
Estanguet, que é membro do COI, admitiu que a organização dos Jogos gera "dúvidas" na população, especialmente na Europa, por isso, há um peso maior nestas próximas edições, em que a busca é por menos gastos milionários e maior legado.
"Paris e Los Angeles têm a responsabilidade que, após 2028, haja mais candidatas. Também de demonstrar que os Jogos podem mudar uma sociedade", avaliou.
O co-presidente da candidatura parisiente já adiantou que poucas novas estruturas serão construídas, mas todas seguirão sendo utilizadas após o término das competições, e prometeu a realização de "Jogos excepcionais". Para isso, Estanguet pediu o trabalho conjunto entre os poderes da França.
"Receber 13,5 milhões de visitantes é um desafio formidável, mas a França precisa projetos otimistas, aglutinadores. O presidente, Emmanuel Macron, a prefeita, Anne Hidalgo, a presidente da região, Valérie Pécresse, todos eles podem continuar nos cargos em 2024 e querem o sucesso dos Jogos", garantiu.
Paris, 8 set (EFE).- O ex-canoísta Tony Estanguet, co-presidente da candidatura de Paris para sediar os Jogos Olímpicos de 2024 - junto com Bernard Lapasset -, garantiu, em entrevista à Agência Efe, que o evento "pode mudar a sociedade" e admitiu a incumbência de torná-lo atrativo novamente para muitas cidades.
"Para o COI (Comitê Olímpico Internacional), era uma prioridade romper com a dinâmica de despesa crescente, e Paris soube responder a essa demanda. O orçamento estipulado não será ultrapassado", medalhista de ouro olímpico em 2000, 2004 e 2012, na prova do C1 da canoagem.
A partir de quinta-feira, em Lima, acontecerá Sessão do COI, que, entre outras medidas, anunciará Paris como sede dos Jogos de 2024, e Los Angeles dos Jogos de 2028, após acordo firmado a partir de inúmeras desistências de concorrentes, o que não tira a confiança de Estanguet sobre a candidatura para o evento de daqui sete anos.
"É a primeira vez que fazem uma dupla atribuição, mas Paris foi melhor que as demais. Isso é uma vitória", garantiu o dirigente, lembrando que as duas cidades pleiteavam organizar a mesma edição, e os americanos aceitaram esperar mais quatro anos.
Estanguet, que é membro do COI, admitiu que a organização dos Jogos gera "dúvidas" na população, especialmente na Europa, por isso, há um peso maior nestas próximas edições, em que a busca é por menos gastos milionários e maior legado.
"Paris e Los Angeles têm a responsabilidade que, após 2028, haja mais candidatas. Também de demonstrar que os Jogos podem mudar uma sociedade", avaliou.
O co-presidente da candidatura parisiente já adiantou que poucas novas estruturas serão construídas, mas todas seguirão sendo utilizadas após o término das competições, e prometeu a realização de "Jogos excepcionais". Para isso, Estanguet pediu o trabalho conjunto entre os poderes da França.
"Receber 13,5 milhões de visitantes é um desafio formidável, mas a França precisa projetos otimistas, aglutinadores. O presidente, Emmanuel Macron, a prefeita, Anne Hidalgo, a presidente da região, Valérie Pécresse, todos eles podem continuar nos cargos em 2024 e querem o sucesso dos Jogos", garantiu.
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