Antigo funcionário da Fifa, português denuncia pressão por Mutko no Conselho
Londres, 13 set (EFE).- Ex-presidente do Comitê de Governança da Fifa, o português Miguel Maduro denunciou nesta quarta-feira ter recebido pressão para mudar a decisão de vetar a candidatura do russo Vitaly Mutko para o Conselho da entidade internacional.
Durante um evento sobre esporte na Câmara dos Comuns do Reino Unido, o político revelou que a senegalesa Fatma Samoura, secretária-geral da Fifa, o advertiu que rejeitar Mutko poderia fazer a Copa do Mundo de 2019 ser "um desastre", colocando em risco a presidência do suíço Gianni Infantino.
"A secretária-geral foi muito clara. Disse que seria sumariamente problemático, e que teríamos que buscar uma solução para fazer com que o senhor Mutko fosse apto", explicou o português.
Maduro, foi destituído do Comitê de Governança em maio deste ano, foi um dos mais firmes opositores a candidatura do ex-vice-primeiro ministro russo, que é presidente da Federação Russa e membro do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2018.
O português entendia que se trataria de uma intromissão política, violando regra da Fifa, de ser neutra.
De acordo com o português, contratado para ajudar a melhorar a imagem da Fifa, após os casos de oposição que se tornaram públicos em 2015, o próprio Infantino demonstrou "uma grande preocupação com a postura tomada", de vetar Mutko.
A possível presença de Mutko no Conselho da Fifa, vetada definitivamente em março deste ano, também vinha sendo criticada pelas acusações de envolvimento em escândalo de doping na Rússia, que, segundo o Relatório McLaren, produzido a pedido da Agência Mundial Antidoping (Wada), seria patrocinado pelo estado.
Durante um evento sobre esporte na Câmara dos Comuns do Reino Unido, o político revelou que a senegalesa Fatma Samoura, secretária-geral da Fifa, o advertiu que rejeitar Mutko poderia fazer a Copa do Mundo de 2019 ser "um desastre", colocando em risco a presidência do suíço Gianni Infantino.
"A secretária-geral foi muito clara. Disse que seria sumariamente problemático, e que teríamos que buscar uma solução para fazer com que o senhor Mutko fosse apto", explicou o português.
Maduro, foi destituído do Comitê de Governança em maio deste ano, foi um dos mais firmes opositores a candidatura do ex-vice-primeiro ministro russo, que é presidente da Federação Russa e membro do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2018.
O português entendia que se trataria de uma intromissão política, violando regra da Fifa, de ser neutra.
De acordo com o português, contratado para ajudar a melhorar a imagem da Fifa, após os casos de oposição que se tornaram públicos em 2015, o próprio Infantino demonstrou "uma grande preocupação com a postura tomada", de vetar Mutko.
A possível presença de Mutko no Conselho da Fifa, vetada definitivamente em março deste ano, também vinha sendo criticada pelas acusações de envolvimento em escândalo de doping na Rússia, que, segundo o Relatório McLaren, produzido a pedido da Agência Mundial Antidoping (Wada), seria patrocinado pelo estado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.