Barcelona-EQU bate o Santos, elimina mais um brasileiro e encara o Grêmio
São Paulo, 20 set (EFE).- "Exterminador de brasileiros": é assim que o Barcelona de Guayaquil pode ser definido a partir desta quarta-feira, depois de ter vencido o Santos por 1 a 0 em plena Vila Belmiro, pelas quartas de final da Taça Libertadores, e ter eliminado mais uma equipe do país na competição.
O time equatoriano se tornou uma pedra no sapato para um representante do Brasil ainda na fase de grupos, em que derrotou o Botafogo no Rio de Janeiro. Depois, nas oitavas, passou pelo Palmeiras em disputa de pênaltis no Allianz Parque, e agora derrubou o Peixe, tricampeão continental e último invicto desta edição do torneio.
Após o empate em 1 a 1 em Guayaquil, há uma semana, a classificação do Alvinegro Praiano parecia encaminhada, mas não foi assim que a história se desenrolou. Os 'Canarios', como o vice-campeão de 1998 também é conhecido, ignoraram a pressão da torcida, dominaram o Santos e avançou graças a um gol de cabeça marcado pelo centroavante Álvez.
Na tentativa de voltar à final depois de 19 anos, o time do Equador medirá forças com outro brasileiro, o Grêmio, que levou a melhor sobre o Botafogo.
O Peixe entrou em campo na Vila com três desfalques, o lateral-direito Victor Ferraz, com dores nas costas, o volante Renato, com edemas na coxa e no tornozelo, e o meia Lucas Lima, com uma lesão na coxa direita. Daniel Guedes, Leandro Donizete e Vecchio foram os substitutos. O Barcelona repetiu os titulares da partida em Guayaquil.
No começo da partida, quem parecia mandante eram os 'Canarios'. Com Vecchio apagado, o tricampeão continental levava desvantagem no meio de campo e era pressionado. Aos 14 minutos do primeiro tempo, Oyola teve espaço, arriscou de longe e ficou na defesa de Vanderlei. Um minuto depois, o próprio Oyola cobrou escanteio por baixo, a bola atravessou a área e ninguém completou.
Se com o jogo em movimento as coisas não davam certo, Vecchio deu o ar da graça aos 18, na bola parada. O meia argentino cobrou falta na cabeça de David Braz, que acertou o travessão.
O lance, porém, foi isolado, e o vice-campeão da Libertadores de 1998 continuava com maior volume de jogo. Aos 27 minutos, Díaz passou para Marcos Caicedo, que bateu firme a centímetros da trave esquerda.
O Santos até chegou a balançar a rede, em mais uma das poucas investidas no primeiro tempo, mas a jogada foi corretamente anulado. Ricardo Olivera finalizou e, impedido, Copete pegou o rebote. Bruno Henrique completou para o gol, mas já não valia.
Ainda houve tempo para mais um susto na torcida local antes do intervalo. Aos 43 minutos, o brasileiro naturalizado equatoriano Gabriel Marques aproveitou cobrança de falta e arrematou sozinho, mas sem muita força, e Vanderlei encaixou.
Tentando se soltar, o tricampeão da América desceu pela ponta aos seis minutos do segundo tempo, com Bruno Henrique, que buscou Ricardo Oliveira dentro da área, aos seis minutos. O centroavante não chegou, e o goleiro Banguera segurou.
Contudo, o domínio da equipe equatoriana se mantinha, e por pouco o gol não saiu aos 13 minutos. Ayoví, que substituíra Esterilla, deixou Zeca na saudade e cruzou para Marcos Caicedo, que teve a conclusão bloqueada. Na sobra, Oyola encobriu o travessão.
O gol do Barcelona parecia maduro e aconteceu aos 22. Erick Castillo, mais um que havia entrado instantes antes, levantou para a área, Álvez completou de cabeça, antecipando-se aos defensores, e colocou os visitantes à frente.
Em desvantagem no placar, o Peixe ficou em vantagem numérica dois minutos depois, com a expulsão do próprio Álvez. O centroavante acertou uma cotovelada e Alison e viu cartão vermelho direto. Mesmo assim, os donos da casa tinham dificuldade na criação, abusando do chuveirinho para a área.
Ao contrário do que se poderia esperam, quem parecia mais perto de balançar à rede eram os 'Canarios'. Aos 37, Castillo cruzou da esquerda e Ayoví tinha espaço, mas furou e desperdiçou o ataque.
O fim de jogo foi de pouco futebol e muita confusão. Bruno Henrique acertou uma cusparada em Díaz, que já tinha sido trocado por Segundo Castillo, e foi expulso, levando junto Gabriel Marques, que o deu um tapa.
O último suspiro do Peixe nesta Libertadores foi dado aos 47 minutos, em bobeada de Banguera. O goleiro não afastou, mas corrigiu antes que Lucas Veríssimo tentasse a finalização.
Ficha técnica:.
Santos: Vanderlei; Daniel Guedes, David Braz, Lucas Veríssimo e Zeca; Alison (Noguera), Leandro Donizete (Kayke) e Vecchio (Jean Mota); Copete, Bruno Henrique e Ricardo Oliveira. Técnico: Levir Culpi.
Barcelona-EQU: Banguera; Velasco, Aimar, Arreaga e Beder Caicedo; Gabriel Marques, Oyola e Díaz (Segundo Castillo); Esterilla (José Ayoví), Marcos Caicedo (Erick Castillo) e Álvez. Técnico: Guillermo Almada.
Árbitro: Víctor Carrillo (Peru), auxiliado pelos compatriotas Raul López e Víctor Raez.
Cartões amarelos: Daniel Guedes e Bruno Henrique (Santos); Marcos Caicedo, Beder Caicedo e Álvez (Barcelona).
Cartões vermelhos: Bruno Henrique (Santos); Álvez e Gabriel Marques (Barcelona).
Gol: Álvez (Barcelona).
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP).
O time equatoriano se tornou uma pedra no sapato para um representante do Brasil ainda na fase de grupos, em que derrotou o Botafogo no Rio de Janeiro. Depois, nas oitavas, passou pelo Palmeiras em disputa de pênaltis no Allianz Parque, e agora derrubou o Peixe, tricampeão continental e último invicto desta edição do torneio.
Após o empate em 1 a 1 em Guayaquil, há uma semana, a classificação do Alvinegro Praiano parecia encaminhada, mas não foi assim que a história se desenrolou. Os 'Canarios', como o vice-campeão de 1998 também é conhecido, ignoraram a pressão da torcida, dominaram o Santos e avançou graças a um gol de cabeça marcado pelo centroavante Álvez.
Na tentativa de voltar à final depois de 19 anos, o time do Equador medirá forças com outro brasileiro, o Grêmio, que levou a melhor sobre o Botafogo.
O Peixe entrou em campo na Vila com três desfalques, o lateral-direito Victor Ferraz, com dores nas costas, o volante Renato, com edemas na coxa e no tornozelo, e o meia Lucas Lima, com uma lesão na coxa direita. Daniel Guedes, Leandro Donizete e Vecchio foram os substitutos. O Barcelona repetiu os titulares da partida em Guayaquil.
No começo da partida, quem parecia mandante eram os 'Canarios'. Com Vecchio apagado, o tricampeão continental levava desvantagem no meio de campo e era pressionado. Aos 14 minutos do primeiro tempo, Oyola teve espaço, arriscou de longe e ficou na defesa de Vanderlei. Um minuto depois, o próprio Oyola cobrou escanteio por baixo, a bola atravessou a área e ninguém completou.
Se com o jogo em movimento as coisas não davam certo, Vecchio deu o ar da graça aos 18, na bola parada. O meia argentino cobrou falta na cabeça de David Braz, que acertou o travessão.
O lance, porém, foi isolado, e o vice-campeão da Libertadores de 1998 continuava com maior volume de jogo. Aos 27 minutos, Díaz passou para Marcos Caicedo, que bateu firme a centímetros da trave esquerda.
O Santos até chegou a balançar a rede, em mais uma das poucas investidas no primeiro tempo, mas a jogada foi corretamente anulado. Ricardo Olivera finalizou e, impedido, Copete pegou o rebote. Bruno Henrique completou para o gol, mas já não valia.
Ainda houve tempo para mais um susto na torcida local antes do intervalo. Aos 43 minutos, o brasileiro naturalizado equatoriano Gabriel Marques aproveitou cobrança de falta e arrematou sozinho, mas sem muita força, e Vanderlei encaixou.
Tentando se soltar, o tricampeão da América desceu pela ponta aos seis minutos do segundo tempo, com Bruno Henrique, que buscou Ricardo Oliveira dentro da área, aos seis minutos. O centroavante não chegou, e o goleiro Banguera segurou.
Contudo, o domínio da equipe equatoriana se mantinha, e por pouco o gol não saiu aos 13 minutos. Ayoví, que substituíra Esterilla, deixou Zeca na saudade e cruzou para Marcos Caicedo, que teve a conclusão bloqueada. Na sobra, Oyola encobriu o travessão.
O gol do Barcelona parecia maduro e aconteceu aos 22. Erick Castillo, mais um que havia entrado instantes antes, levantou para a área, Álvez completou de cabeça, antecipando-se aos defensores, e colocou os visitantes à frente.
Em desvantagem no placar, o Peixe ficou em vantagem numérica dois minutos depois, com a expulsão do próprio Álvez. O centroavante acertou uma cotovelada e Alison e viu cartão vermelho direto. Mesmo assim, os donos da casa tinham dificuldade na criação, abusando do chuveirinho para a área.
Ao contrário do que se poderia esperam, quem parecia mais perto de balançar à rede eram os 'Canarios'. Aos 37, Castillo cruzou da esquerda e Ayoví tinha espaço, mas furou e desperdiçou o ataque.
O fim de jogo foi de pouco futebol e muita confusão. Bruno Henrique acertou uma cusparada em Díaz, que já tinha sido trocado por Segundo Castillo, e foi expulso, levando junto Gabriel Marques, que o deu um tapa.
O último suspiro do Peixe nesta Libertadores foi dado aos 47 minutos, em bobeada de Banguera. O goleiro não afastou, mas corrigiu antes que Lucas Veríssimo tentasse a finalização.
Ficha técnica:.
Santos: Vanderlei; Daniel Guedes, David Braz, Lucas Veríssimo e Zeca; Alison (Noguera), Leandro Donizete (Kayke) e Vecchio (Jean Mota); Copete, Bruno Henrique e Ricardo Oliveira. Técnico: Levir Culpi.
Barcelona-EQU: Banguera; Velasco, Aimar, Arreaga e Beder Caicedo; Gabriel Marques, Oyola e Díaz (Segundo Castillo); Esterilla (José Ayoví), Marcos Caicedo (Erick Castillo) e Álvez. Técnico: Guillermo Almada.
Árbitro: Víctor Carrillo (Peru), auxiliado pelos compatriotas Raul López e Víctor Raez.
Cartões amarelos: Daniel Guedes e Bruno Henrique (Santos); Marcos Caicedo, Beder Caicedo e Álvez (Barcelona).
Cartões vermelhos: Bruno Henrique (Santos); Álvez e Gabriel Marques (Barcelona).
Gol: Álvez (Barcelona).
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP).
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