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Há vagas: Tite diz que grupo para Copa ainda não está fechado

03/10/2017 21h05

Teresópolis (RJ), 3 out (EFE).- O técnico Tite admitiu nesta terça-feira que já tem vários nomes definidos para a convocação para a Copa do Mundo do ano que vem, mas ressaltou que a disputa por vaga ainda está aberta em algumas posições.

"Dou a minha palavra de honra a vocês quando digo que não sei os jogadores que vão disputar a Copa. Eu só quero ter a lucidez, o discernimento e o acompanhamento necessário para escolhê-los", afirmou o técnico em coletiva de imprensa concedida na Granja Comary, em Teresópolis, após o treino desta terça.

A seleção brasileira lidera as Eliminatórias sul-americanas, com 37 pontos, e já tem vaga garantida na Rússia, o que abre espaço para que Tite faça testes. Ele convocou para os jogos contra a Bolívia, na próxima quinta-feira, e o Chile, daqui a uma semana, quatro atletas que até agora não tinha disputados partidas das Eliminatórias.

"Temos, sim, algumas posições definidas que são as alternativas A, B e C. E até a D temos em algumas posições. E em novas posições, a situação está aberta, como é o caso de Arthur (volante do Grêmio). Fui assistir ao Douglas no Girona, com os meus auxiliares, e ele ficou assustado. Mas foi um jogador que surgiu no Vasco e vem sendo acompanhado", revelou.

O lateral-esquerdo Jorge e Arthur foram convocados pela seleção brasileira pela primeira vez. O também volante Fred e o atacante Diego Tardelli já vestiram a amarelinha, mas nunca sob o comando de Tite.

"Só o fato de ter convocado quatro atletas pela primeira vez mostra que estamos atentos e que estamos acompanhando todos os atletas porque ainda faltam nove meses (para a Copa), é um tempo grande para que um atleta seja chamado, se consolide e cresça", completou.

Sobre a estratégia de chegar aos 3,6 mil metros de altitude de La Paz apenas no dia da partida, o técnico explicou que se trata de uma decisão para minimizar os efeitos clínicos da altitude e afirmou que tem duas novas estratégias para melhorar o desempenho dos brasileiros em uma cidade onde a equipe pentacampeã mundial não vence desde o título da Copa América de 1997.

"A primeira estratégia é a nossa própria característica do jogo. Ter a posse a bola todo o tempo possível. É algo natural da equipe. A outro eu não vou dizer", disfarçou.