Chile sofre no final, mas vence Equador e estará na Copa se bater o Brasil
Santiago (Chile), 5 out (EFE).- Depois de ter perdido três dos quatro jogos anteriores, o Chile se recuperou nas Eliminatórias nesta quinta-feira e deu um passo importante rumo à Copa do Mundo ao vencer o Equador por 2 a 1 no Estádio Monumental, em Santiago, o que o permite continuar dependendo das próprias forças para confirmar lugar na Rússia.
O vencedor das duas últimas edições da Copa América fez 1 a 0 no primeiro tempo, com Vargas. Na parte final da partida, a 'Tricolor' empatou, com Ibarra, mas instantes depois Sánchez assinalou o segundo dos donos da casa, que estarão no Mundial caso vençam o Brasil, já classificado, em São Paulo na próxima terça-feira.
A uma rodada do fim das Eliminatórias, 'La Roja' é terceira colocada, com 26 pontos, superando a Colômbia no número de gols marcados. Peru e Argentina, que empataram em 0 a 0 em La Bombonera, vêm logo atrás, com 25 cada. O Paraguai, com 24, é sétimo e também ainda sonha.
Já o Equador, que chegou a liderar o torneio classificatório, sofreu a quarta derrota consecutiva, tem apenas uma vitória nas últimas oito rodadas e está fora da Copa. O time visitante ocupa a oitava posição, com 20 pontos.
O Chile não contou com os volantes Aránguiz, ex-jogador do Internacional, machucado, e Díaz, este por opção do técnico Juan Antonio Pizzi. O lateral-esquerdo Mena, do Sport, o meia Valdivia, ex-Palmeiras, e o atacante Vargas, que passou pelo Grêmio, foram titulares, enquanto o goleiro Herrera, ex-Corinthians, o volante Gutiérrez, atualmente no Inter, e o centroavante Pinilla, que defendeu o Vasco, ficou no banco.
No Equador, Antonio Valencia foi recuado para a lateral direita para jogar como vem fazendo no Manchester United, enquanto Enner Valencia foi baixa. Orejuela, do Fluminense, atuou durante os 90 minutos.
Empurrado pelos gritos da torcida, o atual bicampeão da Copa América começou o jogo exercendo certa pressão, mas cometendo erros. Aos seis minutos do primeiro tempo, Sánchez cortou a marcação na ponta e cruzou, mas fechou demais e entregou nas mãos de Banguera, goleiro conhecido no Brasil por ser titular do Barcelona de Guayaquil, equipe que eliminou Palmeiras e Santos na Taça Libertadores e pegará o Grêmio nas semifinais.
'La Roja' fazia acampamento no campo do adversário, mas abria espaço para os contra-ataques. Num deles, aos 18, Ramírez partiu pela esquerda e arriscou de longe, mas o goleiro Bravo pegou.
A resposta chilena foi dada do melhor jeito possível: com gol. Aos 21 minutos, Antonio Valencia bobeou pela direita e perdeu para Sánchez, que deu para Valdivia. O ídolo do Palmeiras rolou para trás e Vargas chutou para fazer 1 a 0.
O Equador teve duas boas oportunidades em sequência para deixar tudo igual, aos 27 e aos 28 minutos. Na primeira, em cobrança de falta de muito longe de Arroyo, Bravo defendeu com dificuldade. Na segunda, Silva cochilou, Preciado dominou e tentou o passe para Ordóñez, mas Jara se ancetipou e consertou tudo.
Embora o momento não fosse dos melhores, o Chile mostrou um pouco do bom futebol que o levou ao bicampeonato continental. Aos 40, Sánchez descolou bom passe para Valdivia, que preparou para Mena. O lateral arrematou cruzado para fora.
A seleção anfitriã tentou mostrar que não diminuiria o ritmo depois do intervalo e incomodou aos quatro minutos, em cruzamento de Vidal da direita. Valdivia cabeceou por cima do travessão.
O Equador, que precisava virar, demonstrou certo desespero e passou a errar mais. Aos 13, Arroyo levou da esquerda para o meio e arriscou de longe, mas errou a meta por muito.
Com o passar do tempo, o jogo foi ficando nervoso e bastante faltoso, o que diminuiu o número de finalizações. Um novo lance de perigo aconteceu apenas aos 23, quando Valdivia fez o chuveirinho da esquerda, Herández cabeceou e Banguera defendeu em dois tempos.
O Chile foi recuando e chamando o adversário, inclusive com a entrada de Gutiérrez em lugar de Valdivia. O Equador então cresceu e incomodou aos 33, com Garcés, que recebeu de Valencia e bateu colocado, mas Bravo pegou.
Aos 38, veio o castigo pela retranca. Banguera deu um balão no tiro de meta, Ordóñez recolheu, foi ao fundo e cruzou por baixo. Romario Ibarra, que entrara instantes, empatou.
Contudo, a agonia do torcedor chileno durou apenas dois minutos. Murillo escorregou e foi desarmado por Vidal, que acionou Gutiérrez. O volante do Inter bateu, Banguera deu rebote e Sánchez conferiu, fazendo 2 a 1.
O segundo gol derrubou o Equador, que não teve mais forças para reagir. Os donos da casa então administraram trocando passes no ataque e confirmaram o importante triunfo.
Ficha técnica:.
Chile: Bravo; Isla, Medel, Jara e Mena; Silva (Pulgar), Hernández, Vidal e Valdivia (Gutiérrez); Sánchez e Vargas (Rodríguez). Técnico: Juan Antonio Pizzi.
Equador: Banguera; Antonio Valencia, Aimar, Arboleda e Ramírez (Ibarra); Orejuela, Intriago (Murillo), Ibarra e Arroyo; Preciado (Garcés) e Ordóñez. Técnico: Jorge Célico.
Árbitro: Sandro Meira Ricci, auxiliado pelos compatriotas Emerson de Carvalho e Marcelo Van Gasse.
Cartões amarelos: Valdivia, Silva e Vidal (Chile); Antonio Valencia e Ibarra.
Gols: Vargas e Sánchez (Chile); Ibarra (Equador).
Estádio: Monumental, em Santiago.
O vencedor das duas últimas edições da Copa América fez 1 a 0 no primeiro tempo, com Vargas. Na parte final da partida, a 'Tricolor' empatou, com Ibarra, mas instantes depois Sánchez assinalou o segundo dos donos da casa, que estarão no Mundial caso vençam o Brasil, já classificado, em São Paulo na próxima terça-feira.
A uma rodada do fim das Eliminatórias, 'La Roja' é terceira colocada, com 26 pontos, superando a Colômbia no número de gols marcados. Peru e Argentina, que empataram em 0 a 0 em La Bombonera, vêm logo atrás, com 25 cada. O Paraguai, com 24, é sétimo e também ainda sonha.
Já o Equador, que chegou a liderar o torneio classificatório, sofreu a quarta derrota consecutiva, tem apenas uma vitória nas últimas oito rodadas e está fora da Copa. O time visitante ocupa a oitava posição, com 20 pontos.
O Chile não contou com os volantes Aránguiz, ex-jogador do Internacional, machucado, e Díaz, este por opção do técnico Juan Antonio Pizzi. O lateral-esquerdo Mena, do Sport, o meia Valdivia, ex-Palmeiras, e o atacante Vargas, que passou pelo Grêmio, foram titulares, enquanto o goleiro Herrera, ex-Corinthians, o volante Gutiérrez, atualmente no Inter, e o centroavante Pinilla, que defendeu o Vasco, ficou no banco.
No Equador, Antonio Valencia foi recuado para a lateral direita para jogar como vem fazendo no Manchester United, enquanto Enner Valencia foi baixa. Orejuela, do Fluminense, atuou durante os 90 minutos.
Empurrado pelos gritos da torcida, o atual bicampeão da Copa América começou o jogo exercendo certa pressão, mas cometendo erros. Aos seis minutos do primeiro tempo, Sánchez cortou a marcação na ponta e cruzou, mas fechou demais e entregou nas mãos de Banguera, goleiro conhecido no Brasil por ser titular do Barcelona de Guayaquil, equipe que eliminou Palmeiras e Santos na Taça Libertadores e pegará o Grêmio nas semifinais.
'La Roja' fazia acampamento no campo do adversário, mas abria espaço para os contra-ataques. Num deles, aos 18, Ramírez partiu pela esquerda e arriscou de longe, mas o goleiro Bravo pegou.
A resposta chilena foi dada do melhor jeito possível: com gol. Aos 21 minutos, Antonio Valencia bobeou pela direita e perdeu para Sánchez, que deu para Valdivia. O ídolo do Palmeiras rolou para trás e Vargas chutou para fazer 1 a 0.
O Equador teve duas boas oportunidades em sequência para deixar tudo igual, aos 27 e aos 28 minutos. Na primeira, em cobrança de falta de muito longe de Arroyo, Bravo defendeu com dificuldade. Na segunda, Silva cochilou, Preciado dominou e tentou o passe para Ordóñez, mas Jara se ancetipou e consertou tudo.
Embora o momento não fosse dos melhores, o Chile mostrou um pouco do bom futebol que o levou ao bicampeonato continental. Aos 40, Sánchez descolou bom passe para Valdivia, que preparou para Mena. O lateral arrematou cruzado para fora.
A seleção anfitriã tentou mostrar que não diminuiria o ritmo depois do intervalo e incomodou aos quatro minutos, em cruzamento de Vidal da direita. Valdivia cabeceou por cima do travessão.
O Equador, que precisava virar, demonstrou certo desespero e passou a errar mais. Aos 13, Arroyo levou da esquerda para o meio e arriscou de longe, mas errou a meta por muito.
Com o passar do tempo, o jogo foi ficando nervoso e bastante faltoso, o que diminuiu o número de finalizações. Um novo lance de perigo aconteceu apenas aos 23, quando Valdivia fez o chuveirinho da esquerda, Herández cabeceou e Banguera defendeu em dois tempos.
O Chile foi recuando e chamando o adversário, inclusive com a entrada de Gutiérrez em lugar de Valdivia. O Equador então cresceu e incomodou aos 33, com Garcés, que recebeu de Valencia e bateu colocado, mas Bravo pegou.
Aos 38, veio o castigo pela retranca. Banguera deu um balão no tiro de meta, Ordóñez recolheu, foi ao fundo e cruzou por baixo. Romario Ibarra, que entrara instantes, empatou.
Contudo, a agonia do torcedor chileno durou apenas dois minutos. Murillo escorregou e foi desarmado por Vidal, que acionou Gutiérrez. O volante do Inter bateu, Banguera deu rebote e Sánchez conferiu, fazendo 2 a 1.
O segundo gol derrubou o Equador, que não teve mais forças para reagir. Os donos da casa então administraram trocando passes no ataque e confirmaram o importante triunfo.
Ficha técnica:.
Chile: Bravo; Isla, Medel, Jara e Mena; Silva (Pulgar), Hernández, Vidal e Valdivia (Gutiérrez); Sánchez e Vargas (Rodríguez). Técnico: Juan Antonio Pizzi.
Equador: Banguera; Antonio Valencia, Aimar, Arboleda e Ramírez (Ibarra); Orejuela, Intriago (Murillo), Ibarra e Arroyo; Preciado (Garcés) e Ordóñez. Técnico: Jorge Célico.
Árbitro: Sandro Meira Ricci, auxiliado pelos compatriotas Emerson de Carvalho e Marcelo Van Gasse.
Cartões amarelos: Valdivia, Silva e Vidal (Chile); Antonio Valencia e Ibarra.
Gols: Vargas e Sánchez (Chile); Ibarra (Equador).
Estádio: Monumental, em Santiago.
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