COI considera adotar medidas provisórias após prisão de Nuzman
Madri, 5 out (EFE).- O COI pediu às autoridades do Brasil informações sobre a prisão do presidente do Comitê Olimpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, e anunciou que pode adotar medidas provisórias, embora respeite a presunção de inocência de quem é um de seus membros honorários.
Em um comunicado, o COI assinalou que sua Comissão de Ética entrou em contato com as autoridades brasileiras para solicitar dados que podem ser incorporados à investigação sobre a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016 e "ofereceu sua total cooperação".
"As atividades da Comissão de Ética começaram imediatamente após serem feitas as acusações e a investigação está em curso. Diante dos novos fatos, a Comissão de Ética pode considerar medidas provisórias e respeita o direito do senhor Nuzman de ser ouvido", indicou o COI.
O organismo acrescentou que não fará mais comentários sobre este caso até que haja uma recomendação de sua Comissão de Ética e reiterou que "a presunção de inocência prevalece"
O presidente do COB foi detido nesta quinta-feira por sua suposta participação em uma operação de compra de jurados para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, quando derrotou Madri, Chicago e Tóquio nas votações em Copenhague.
A prisão de Nuzman, que também presidiu o Comitê Rio 2016, ocorreu na zona sul de Rio dentro da Operação Unfair Play (Jogo Sujo), que cuida da investigação sobre a fraude na escolha da sede olímpica e é um desdobramento da Operação Lava-Jato.
O COI já havia pedido informações às autoridades brasileiras no mês passado para que sua Comissão de Ética estudasse o caso e agisse se obtivesse evidências.
Além disso, ressaltou hoje seu "total compromisso com a integridade do esporte" e lembrou que "a credibilidade é um dos três pilares da Agenda 2020, o roteiro estratégico para o futuro do movimento olímpico".
Também destacou que as acusações contra Nuzman se referem a um período anterior às reformas introduzidas no organismo, que incluem um novo sistema de boa governança que afeta a escolha das sedes olímpicas.
"O COI não será alheio às infrações e de forma significativa reforçou seu sistema de prevenção e sanção, no qual a Comissão de Ética tem um papel principal" e investiga qualquer queixa, denúncia ou feito que possam vir a configurar uma violação dos princípios éticos da Carta Olímpica.
Após o relatório de seu presidente e a investigação dos casos, a Comissão transfere sua proposta de medidas ao Executivo, que tomará uma decisão definitiva a respeito das possíveis sanções.
A Comissão de Ética é formada por nove membros, a maioria deles independentes e sem vínculos com o COI, inclusive seu presidente, o sul-coreano Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas entre 2007 e 2016, que foi escolhido para o cargo no último dia 14 de setembro na Sessão realizada em Lima.
Em um comunicado, o COI assinalou que sua Comissão de Ética entrou em contato com as autoridades brasileiras para solicitar dados que podem ser incorporados à investigação sobre a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016 e "ofereceu sua total cooperação".
"As atividades da Comissão de Ética começaram imediatamente após serem feitas as acusações e a investigação está em curso. Diante dos novos fatos, a Comissão de Ética pode considerar medidas provisórias e respeita o direito do senhor Nuzman de ser ouvido", indicou o COI.
O organismo acrescentou que não fará mais comentários sobre este caso até que haja uma recomendação de sua Comissão de Ética e reiterou que "a presunção de inocência prevalece"
O presidente do COB foi detido nesta quinta-feira por sua suposta participação em uma operação de compra de jurados para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, quando derrotou Madri, Chicago e Tóquio nas votações em Copenhague.
A prisão de Nuzman, que também presidiu o Comitê Rio 2016, ocorreu na zona sul de Rio dentro da Operação Unfair Play (Jogo Sujo), que cuida da investigação sobre a fraude na escolha da sede olímpica e é um desdobramento da Operação Lava-Jato.
O COI já havia pedido informações às autoridades brasileiras no mês passado para que sua Comissão de Ética estudasse o caso e agisse se obtivesse evidências.
Além disso, ressaltou hoje seu "total compromisso com a integridade do esporte" e lembrou que "a credibilidade é um dos três pilares da Agenda 2020, o roteiro estratégico para o futuro do movimento olímpico".
Também destacou que as acusações contra Nuzman se referem a um período anterior às reformas introduzidas no organismo, que incluem um novo sistema de boa governança que afeta a escolha das sedes olímpicas.
"O COI não será alheio às infrações e de forma significativa reforçou seu sistema de prevenção e sanção, no qual a Comissão de Ética tem um papel principal" e investiga qualquer queixa, denúncia ou feito que possam vir a configurar uma violação dos princípios éticos da Carta Olímpica.
Após o relatório de seu presidente e a investigação dos casos, a Comissão transfere sua proposta de medidas ao Executivo, que tomará uma decisão definitiva a respeito das possíveis sanções.
A Comissão de Ética é formada por nove membros, a maioria deles independentes e sem vínculos com o COI, inclusive seu presidente, o sul-coreano Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas entre 2007 e 2016, que foi escolhido para o cargo no último dia 14 de setembro na Sessão realizada em Lima.
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