CAS realizará audiência por recurso da Palestina contra a Fifa no dia 27
Madri, 6 nov (EFE).- A Corte Arbitral do Esporte (CAS) realizará no dia 27 de novembro a audiência pelo recurso apresentado pela Federação da Palestina contra a Fifa, que adiou o reconhecimento oficial da entidade local como associação em seu último Conselho, em maio.
A reivindicação da Palestina chegou à CAS em meados de junho, quando a Fifa optou por esperar em princípio até março de 2018 para se pronunciar, assim como tinha feito em outras cinco ocasiões anteriores.
Antes desse Congresso, a Fifa decidiu tirar da agenda a votação sobre a possível suspensão de equipes de colônias israelenses em território ocupado, o que havia sido pedido pela Palestina.
O argumento usado pela Fifa para não se pronunciar à época foi esperar um relatório definitivo da comissão que foi constituída para estudar o problema palestino-israelense, presidido pelo sul-africano Tokyo Sexwale.
Esse relatório foi exposto na reunião que o Conselho da Fifa organizou no dia 27 de outubro em Calicute, na Índia, onde a federação internacional resolveu que "deve manter-se neutra em relação a assuntos políticos" sobre os quais são competentes as autoridades judiciais internacionais.
"Qualquer interferência da Fifa no status quo do futebol nos territórios relevantes sem o consentimento das partes implicadas pode agravar a situação do futebol, não só nos territórios em questão, mas em uma ampla área da região, o que não iria em benefício do futebol", explicou.
A Fifa também anunciou que não imporá nenhum tipo de sanção às federações de Israel e Palestina e deu por "encerrado" o estudo e o debate do caso, a menos que ocorram mudanças legais, mas garantiu que "continuará facilitando o movimento de jogadores, árbitros e equipes dentro e fora da Palestina, algo que o seu comitê de monitoramento controlou de forma positiva".
A reivindicação da Palestina chegou à CAS em meados de junho, quando a Fifa optou por esperar em princípio até março de 2018 para se pronunciar, assim como tinha feito em outras cinco ocasiões anteriores.
Antes desse Congresso, a Fifa decidiu tirar da agenda a votação sobre a possível suspensão de equipes de colônias israelenses em território ocupado, o que havia sido pedido pela Palestina.
O argumento usado pela Fifa para não se pronunciar à época foi esperar um relatório definitivo da comissão que foi constituída para estudar o problema palestino-israelense, presidido pelo sul-africano Tokyo Sexwale.
Esse relatório foi exposto na reunião que o Conselho da Fifa organizou no dia 27 de outubro em Calicute, na Índia, onde a federação internacional resolveu que "deve manter-se neutra em relação a assuntos políticos" sobre os quais são competentes as autoridades judiciais internacionais.
"Qualquer interferência da Fifa no status quo do futebol nos territórios relevantes sem o consentimento das partes implicadas pode agravar a situação do futebol, não só nos territórios em questão, mas em uma ampla área da região, o que não iria em benefício do futebol", explicou.
A Fifa também anunciou que não imporá nenhum tipo de sanção às federações de Israel e Palestina e deu por "encerrado" o estudo e o debate do caso, a menos que ocorram mudanças legais, mas garantiu que "continuará facilitando o movimento de jogadores, árbitros e equipes dentro e fora da Palestina, algo que o seu comitê de monitoramento controlou de forma positiva".
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