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Começa julgamento de José Maria Marin em Nova York

06/11/2017 14h15

Redação Central, 6 nov (EFE).- O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, o paraguaio Juan Ángel Napout, ex-mandatário da Conmebol, e o peruano Manuel Burga, ex-presidente da federação do Peru, acusados no "Fifagate" e que não assumiram culpa, começam a ser julgados em Nova York a partir desta segunda-feira.

Acusados de corrupção e de se beneficiarem com a venda dos direitos televisivos de competições da Fifa, os três poderão se defender dessas acusações que negam desde que a investigação foi revelada, em maio de 2015.

Um júri popular decidirá sobre o futuro dos três após a juíza Pamela Chen, que está à frente do caso, ter ditado as duas primeiras sentenças há poucos dias contra outros dois envolvidos que se declararam culpados.

São eles o ex-presidente da federação da Guatemala Héctor Trujillo, de 63 anos, que deverá cumprir oito meses de prisão, e o britânico Costas Takkas, de 60 anos, ex-dirigente da Federação das Ilhas Cayman, condenado a 15 meses de prisão após se dizer culpado de conspiração para lavar US$ 3 milhões em propina. Takkas deverá devolver a mesma quantia à União Caribenha de Futebol.

Trujillo e Takkas são parte das 20 pessoas que assumiram culpa em um caso pelo qual as autoridades americanas os acusam de enriquecimento ilícito por terem recebido propinas para ceder os direitos de transmissão e publicidade de partidas.

Entre essas pessoas, estão à espera da sentença Jeffrey Webb, das Ilhas Cayman e ex-presidente da Concacaf, o trinitense Jack Warner, ex-vice-presidente da Fifa e ex-chefe da Concacaf, o venezuelano Rafael Esquivel, o nicaraguense Julio Rocha, o guatemalteco Bryan Jiménez, o hondurenho Rafael Callejas e o costa-riquenho Eduardo Li, responsáveis por suas respectivas federações.