Gareca parabeniza jogadores por empate na Nova Zelândia e enaltece rivais

Redação Central, 11 nov (EFE).- O técnico do Peru, Ricardo Gareca, afirmou que não está "nem incomodado nem insatisfeito" com o empate em 0 a 0 obtido fora de casa com a Nova Zelândia na madrugada deste sábado, mas elogiou a atuação peruana em meio à pressão de disputar o jogo de ida da repescagem para a Copa do Mundo de 2018.

"Não estou incomodado, nem insatisfeito. Tenho que parabenizar os rapazes pelo esforço. É um campo difícil, contra um rival difícil que temos analisado, e contra o qual fizemos o que buscamos, mas a Nova Zelândia se fechou muito bem. Tivemos chances de ataques sem clareza para gerar perigo. E eles nos neutralizaram muito bem e mudaram o esquema", detalhou Gareca em entrevista coletiva.

Durante a partida disputada em Wellington, o Peru ditou o ritmo do jogo, mas quase não levou perigo ao gol adversário e ainda sofreu no final, embora seja o grande favorito a conquistar a vaga.

Gareca reconheceu que a seleção peruana foi à Nova Zelândia "para ganhar", mas que o empate sem gols também é "um bom resultado" para o Peru.

"Não conseguimos concretizar, mas se não ganhar, não perder é um bom resultado. Gostaria de ganhar e fazer gol, mas não é ruim", analisou.

Na opinião do técnico argentino, os neo-zelandeses neutralizaram os visitantes e, com o empate no primeiro jogo, a repescagem está "aberta" e ambas as equipes têm chances.

"A equipe deu tudo em campo, não guardou nada. É preciso reconhecer que o rival é muito difícil. Tivemos o controle da bola em linhas gerais. No primeiro tempo houve um momento em que poderíamos resolver e não fomos suficientemente claros", lamentou.

Gareca considerou que o Peru "deveria ter vencido a partida", mas comentou que "as partidas não são para os que merecem, é preciso trabalhar para isso".

"Não há nada fácil para nós, não acredito que haja nada fácil, mas tenho fé e confio que como mandantes teremos o apoio das pessoas e confio no potencial da equipe (peruana) para ganhar", concluiu. EFE

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