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Buffon pede que torcida substitua críticas por incentivos à seleção italiana

12/11/2017 20h56

Roma, 12 nov (EFE).- O goleiro e capitão da Itália, Gianluigi Buffon, expressou neste domingo o desejo que a torcida se una na segunda-feira para empurrar a equipe contra a Suécia na partida de volta da repescagem das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2018.

"A predisposição para aceitar alguns erros que os jogadores podem cometer faz com que alguns se sintam motivados. Não se deve chegar ao estádio com espírito crítico", disse Buffon em entrevista coletiva.

A Itália foi derrotada por 1 a 0 na partida de ida, em Solna, e precisa vencer por 2 a 0 ou qualquer placar com, no mínimo, dois gols de diferença para conquistar a vaga no tempo regulamentar. Caso vença por 1 a 0, a partida irá para a prorrogação e, se necessário, a disputa de pênaltis.

"Eu gostaria e me emocionaria se cada pessoa tirasse a camisa do seu clube e usasse só a cor azul. Para os apitos haverá espaço a partir do minuto 90 e cada um de nós deverá ter a humildade de aceitá-los", acrescentou.

Buffon reconheceu que a seleção vive um momento de "alta tensão" e que esta segunda-feira será um dia de enorme importância para a história do futebol italiano.

"É inevitável, dada a importância da partida e a responsabilidade que cada um de nós tem. Podemos nos recuperar, trabalhamos para esse sonho e esse objetivo. Sabemos que é importante para a história da nossa seleção", declarou.

Em nível tático, o goleiro da Juventus opinou que tudo dependerá de como a Itália vai encarar a partida.

"A Suécia é uma equipe que joga de maneira consolidada há 20 anos. As suas caraterísticas são essas há muito tempo. A partida dependerá de nós e de como nós a encararemos", afirmou.

Perguntado se anunciará a aposentadoria da seleção italiana em caso de eliminação, o goleiro afirmou se limitou a dizer que, no momento, só pensa no presente.

"Isto não mudará nada para o meu futuro e a minha relação com a seleção. Uma vitória, além do meu futuro pessoal, significaria muito para todos nós. Neste momento, a minha situação é secundária, não conta nada", disse.