Kremlin diz que custos da Copa serão amortizados social e economicamente
Moscou, 1 dez (EFE).- Os US$ 13,2 bilhões (R$ 43 bilhões) investidos na organização da Copa do Mundo de 2018 na Rússia serão amortizados social e economicamente, afirmou nesta sexta-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
"Estamos bastante otimistas para acreditar que os efeitos econômicos e sociais do Mundial serão equiparáveis aos investimentos", disse Peskov aos jornalistas, em resposta a informações de alguns veículos de imprensa que apontam que o grande evento não será rentável para a Rússia.
Até o final da competição, que será disputada entre 14 de junho e 15 de julho de 2018 em 12 estádios de 11 cidades do país, a Rússia terá gasto na organização a quantia recorde de 678 bilhões de rublos (US$ 13,2 bilhões).
Analistas consultados pelo portal especializado em economia russo "RBC" afirmam que, apesar dos benefícios econômicos que serão obtidos pelo país a curto prazo - sobretudo durante os dias de competição -, a longo prazo o projeto é deficitário.
"A Rússia gastará no Mundial muito mais do que tirará dele", disse ao "RBC" Stanislav Murashov, especialista em análise macroeconômica do banco Raiffeisen Bank.
O chefe do comitê organizador da Copa do Mundo, Alexei Sorokin, admitiu que é muito complicado avaliar o efeito econômico do evento esportivo mais importante do mundo, e apontou que os benefícios devem ser calculados em termos de imagem internacional para o país anfitrião.
Os analistas do Instituto Gaidar de Estudos Econômicos calcularam que o Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia crescerá 0,2% entre o segundo e terceiro trimestre do ano que vem, e que as equipes e torcedores estrangeiros gastarão cerca de US$ 3 bilhões (R$ 9,7 bilhões) durante o Mundial.
"Estamos bastante otimistas para acreditar que os efeitos econômicos e sociais do Mundial serão equiparáveis aos investimentos", disse Peskov aos jornalistas, em resposta a informações de alguns veículos de imprensa que apontam que o grande evento não será rentável para a Rússia.
Até o final da competição, que será disputada entre 14 de junho e 15 de julho de 2018 em 12 estádios de 11 cidades do país, a Rússia terá gasto na organização a quantia recorde de 678 bilhões de rublos (US$ 13,2 bilhões).
Analistas consultados pelo portal especializado em economia russo "RBC" afirmam que, apesar dos benefícios econômicos que serão obtidos pelo país a curto prazo - sobretudo durante os dias de competição -, a longo prazo o projeto é deficitário.
"A Rússia gastará no Mundial muito mais do que tirará dele", disse ao "RBC" Stanislav Murashov, especialista em análise macroeconômica do banco Raiffeisen Bank.
O chefe do comitê organizador da Copa do Mundo, Alexei Sorokin, admitiu que é muito complicado avaliar o efeito econômico do evento esportivo mais importante do mundo, e apontou que os benefícios devem ser calculados em termos de imagem internacional para o país anfitrião.
Os analistas do Instituto Gaidar de Estudos Econômicos calcularam que o Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia crescerá 0,2% entre o segundo e terceiro trimestre do ano que vem, e que as equipes e torcedores estrangeiros gastarão cerca de US$ 3 bilhões (R$ 9,7 bilhões) durante o Mundial.
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