Rio Open quer mudança de piso para trocar Jockey pelo Parque Olímpico
Rio de Janeiro, 5 dez (EFE).- O Rio Open de tênis viverá de 19 a 25 de fevereiro do ano que vem sua quinta edição, todas disputadas em saibro no Jockey Club Brasileiro, mas os organizadores não escondem o desejo de que o torneio da série ATP 500 seja disputado em quadra dura no Parque Olímpico, o que, em tese, atrairia um maior número de atletas de ponta.
"São dois assuntos independentes, mas interligados. A gente fazendo a alteração para quadra dura, fica complicado continuar no Jockey, porque aqui a estrutura é de quadras de saibro. A nossa intenção de mudar para quadra dura foi sempre para usar a estrutura do Parque Olímpico. A gente busca isso há algum tempo", disse nesta terça-feira o diretor do Rio Open, Luiz Carvalho, o Lui, durante o evento oficial de lançamento da edição de 2018 do evento.
Lui explicou que a mudança não é simples e depende de uma série de fatores envolvendo o calendário da ATP, que deverá passar por uma reformulação em 2019.
"Estamos empenhados, mas ainda não há novidades. Estamos nos reunindo com membros do conselho da ATP desde o Masters 1000 de Miami. Obviamente, este não é o único assunto do qual eles cuidam. Há torneios querendo se tornar evento de dez dias, casos de Roma e Madri. Xangai também. Há também o desejo da ATP de levantar um torneio de nações. Todas essas decisões impactam o calendário, e nós estamos no meio disso tudo. Estamos aguardando as próximas reuniões para ver o que vai acontecer", afirmou.
"Já foi falado tanto que fica uma coisa massiva de 'está tentando, está tentando', no gerúndio, mas realmente estamos nos esforçando e buscando formas disso acontecer, porque achamos as instalações incríveis. Há conversas avançadas com o Ministério, com a GLO, a gente tem se preparado para isso, mas está fora das nossas mãos. Precisa a ATP aprovar a mudança de piso para a gente fazer este movimento", completou o diretor, que admitiu que o desejo de troca de piso passa também pela possibilidade de seduzir algumas estrelas.
"A gente tentou o (Juan Martín) Del Potro, mas infelizmente ele não vai vir para 2018. Ele faz um calendário de quadra dura para essa época do ano. A gente está tentando fazer o movimento inverso, que é mudar o nosso piso para aí sim conversar com ele novamente. Ele disse que, se o piso mudar, vai jogar o Rio Open", revelou.
Por fim, Lui negou qualquer possibilidade de que o Masters 1000 de Miami seja rebaixado de categoria e que o Rio de Janeiro "herde" a vaga na série de torneios que dá mil pontos no ranking ao campeão.
"Há muita especulação quanto a Miami. Nós somos da mesma família, da IMG, e internamente sempre se soube que isso não era uma opção. Miami é um torneio de muitos anos de tradição, num mercado incrível para a ATP. Eles estão mudando de casa (deixará Key Biscayne para acontecer no Hard Rock Stadium). Eu vi o projeto, eles estão super empenhados, com uma logística incrível. A gente sempre focou mais na nossa parte, como fazer o nosso torneio crescer não necessariamente com uma data disponível, mas com melhores atletas, melhor estrutura", esclareceu.
"São dois assuntos independentes, mas interligados. A gente fazendo a alteração para quadra dura, fica complicado continuar no Jockey, porque aqui a estrutura é de quadras de saibro. A nossa intenção de mudar para quadra dura foi sempre para usar a estrutura do Parque Olímpico. A gente busca isso há algum tempo", disse nesta terça-feira o diretor do Rio Open, Luiz Carvalho, o Lui, durante o evento oficial de lançamento da edição de 2018 do evento.
Lui explicou que a mudança não é simples e depende de uma série de fatores envolvendo o calendário da ATP, que deverá passar por uma reformulação em 2019.
"Estamos empenhados, mas ainda não há novidades. Estamos nos reunindo com membros do conselho da ATP desde o Masters 1000 de Miami. Obviamente, este não é o único assunto do qual eles cuidam. Há torneios querendo se tornar evento de dez dias, casos de Roma e Madri. Xangai também. Há também o desejo da ATP de levantar um torneio de nações. Todas essas decisões impactam o calendário, e nós estamos no meio disso tudo. Estamos aguardando as próximas reuniões para ver o que vai acontecer", afirmou.
"Já foi falado tanto que fica uma coisa massiva de 'está tentando, está tentando', no gerúndio, mas realmente estamos nos esforçando e buscando formas disso acontecer, porque achamos as instalações incríveis. Há conversas avançadas com o Ministério, com a GLO, a gente tem se preparado para isso, mas está fora das nossas mãos. Precisa a ATP aprovar a mudança de piso para a gente fazer este movimento", completou o diretor, que admitiu que o desejo de troca de piso passa também pela possibilidade de seduzir algumas estrelas.
"A gente tentou o (Juan Martín) Del Potro, mas infelizmente ele não vai vir para 2018. Ele faz um calendário de quadra dura para essa época do ano. A gente está tentando fazer o movimento inverso, que é mudar o nosso piso para aí sim conversar com ele novamente. Ele disse que, se o piso mudar, vai jogar o Rio Open", revelou.
Por fim, Lui negou qualquer possibilidade de que o Masters 1000 de Miami seja rebaixado de categoria e que o Rio de Janeiro "herde" a vaga na série de torneios que dá mil pontos no ranking ao campeão.
"Há muita especulação quanto a Miami. Nós somos da mesma família, da IMG, e internamente sempre se soube que isso não era uma opção. Miami é um torneio de muitos anos de tradição, num mercado incrível para a ATP. Eles estão mudando de casa (deixará Key Biscayne para acontecer no Hard Rock Stadium). Eu vi o projeto, eles estão super empenhados, com uma logística incrível. A gente sempre focou mais na nossa parte, como fazer o nosso torneio crescer não necessariamente com uma data disponível, mas com melhores atletas, melhor estrutura", esclareceu.
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