Bielsa tinha dois contratos assinados com o Lille, segundo "L'Équipe"
Paris, 16 dez (EFE).- O treinador argentino Marcelo Bielsa tinha dois contratos assinados com o Lille, um deles oculto e não depositado na Liga de Futebol Profissional (LFP), mas que lhe garantia a cobrança da totalidade do seu salário caso fosse demitido, revela neste sábado o jornal "L'Équipe".
Trata-se de um acordo assinado pelo clube e o técnico antes do oficial, no qual não aparecia o salário nem as modalidades de indenização em caso de rescisão.
O "L'Équipe" revela este segundo contrato um dia depois de o Lille anunciar a saída do técnico, afastado do comando do time principal desde o último dia 22 de novembro.
Segundo o jornal, este segundo contrato estabelecia que o treinador cobraria entre 15 e 16 milhões de euros caso fosse demitido e também que seria ele quem pagaria seus auxiliares, uma prática que não é permitida na França.
O acordo, assinado por um representante de Gerard Lopez, o multimilionário hispano-luxemburguês proprietário do clube desde o final da temporada passada, estabelece que o salário seria pago em dólares e incluía outras vantagens, como o pagamento de uma estadia em um hotel cinco estrelas.
Segundo o jornal, o clube se viu obrigado a reconhecer o contrato diante das instâncias jurídicas da Liga de Futebol Profissional (LFP) da França, que na última terça-feira o privaram de contratações por não ter respeitado as regras do equilíbrio orçamentário.
O advogado de Bielsa, Carlo Brusa, indicou ao "L'Équipe" que o contrato estipula que o treinador cobrará a totalidade do seu salário em caso de rescisão, "seja qual for a causa".
O Lille está tentando fazer com que a demissão de Bielsa seja considerada como procedente, por falta grave, algo que se complica com a aparição deste novo acordo.
O treinador argentino foi afastado da equipe após uma série de resultados negativos, que colocaram o Lille na zona de rebaixamento do Campeonato Francês, muito longe das cinco primeiras posições que o clube tinha colocado como objetivo.
O Lille, que no final da temporada passada foi adquirido pelo empresário hispano-luxemburguês Gerard Lopez, é atualmente o 18º colocado, o que o levaria a disputar um playoff para não ser rebaixado.
Trata-se de um acordo assinado pelo clube e o técnico antes do oficial, no qual não aparecia o salário nem as modalidades de indenização em caso de rescisão.
O "L'Équipe" revela este segundo contrato um dia depois de o Lille anunciar a saída do técnico, afastado do comando do time principal desde o último dia 22 de novembro.
Segundo o jornal, este segundo contrato estabelecia que o treinador cobraria entre 15 e 16 milhões de euros caso fosse demitido e também que seria ele quem pagaria seus auxiliares, uma prática que não é permitida na França.
O acordo, assinado por um representante de Gerard Lopez, o multimilionário hispano-luxemburguês proprietário do clube desde o final da temporada passada, estabelece que o salário seria pago em dólares e incluía outras vantagens, como o pagamento de uma estadia em um hotel cinco estrelas.
Segundo o jornal, o clube se viu obrigado a reconhecer o contrato diante das instâncias jurídicas da Liga de Futebol Profissional (LFP) da França, que na última terça-feira o privaram de contratações por não ter respeitado as regras do equilíbrio orçamentário.
O advogado de Bielsa, Carlo Brusa, indicou ao "L'Équipe" que o contrato estipula que o treinador cobrará a totalidade do seu salário em caso de rescisão, "seja qual for a causa".
O Lille está tentando fazer com que a demissão de Bielsa seja considerada como procedente, por falta grave, algo que se complica com a aparição deste novo acordo.
O treinador argentino foi afastado da equipe após uma série de resultados negativos, que colocaram o Lille na zona de rebaixamento do Campeonato Francês, muito longe das cinco primeiras posições que o clube tinha colocado como objetivo.
O Lille, que no final da temporada passada foi adquirido pelo empresário hispano-luxemburguês Gerard Lopez, é atualmente o 18º colocado, o que o levaria a disputar um playoff para não ser rebaixado.
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