Justiça espanhola nega pedido de fiança feito por defesa de Sandro Rosell
Madri, 22 dez (EFE).- A juíza Carmen Lamena, da Audiência Nacional da Espanha, negou nesta sexta-feira um pedido de liberdade feito por Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, em troca de uma fiança de 400 mil euros, por entender que há alto risco de que o ex-dirigente fuja do país, volte a cometer crimes e destrua provas.
A defesa de Rosell ofereceu a fiança depois de a Sala Penal da Audiência Nacional ter aberto caminho para essa possibilidade. O ex-presidente do Barcelona está preso desde 25 de maio pelos crimes de lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
A juíza, no entanto, entendeu que há razões para manter Rosell preso. "Se a Sala Penal quisesse ter imposto uma fiança, que assim o tivesse feito, fixando o valor que estimasse adequado", afirmou.
Além disso, Lamela usou como argumento para negar a fiança de 400 mil euros oferecida pelo ex-dirigente o fato de Rosell ter alegado estar vivendo em precária situação econômica.
"Essa situação (de precariedade) não está de acordo com a quantia de 400 mil euros que é oferecida como fiança. Muito pelo contrário, a investigação feita até agora está longe de evidenciar que o senhor Rosell carece de meios econômicos", afirmou a juíza.
"O que (a investigação) mostra é que sua principal atividade empresarial, fonte de importantes receitas, está fora da Espanha", acrescentou a magistrada na decisão.
Além disso, Lamela acredita que há um "importante risco" de que Rosell volte a cometer crimes. Segundo ela, o ex-dirigente "vem operando dentro de um grupo organizados de pessoas que estão sendo investigadas também por outros países, como Estados Unidos, Brasil, Andorra e Suíça".
A defesa de Rosell ofereceu a fiança depois de a Sala Penal da Audiência Nacional ter aberto caminho para essa possibilidade. O ex-presidente do Barcelona está preso desde 25 de maio pelos crimes de lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
A juíza, no entanto, entendeu que há razões para manter Rosell preso. "Se a Sala Penal quisesse ter imposto uma fiança, que assim o tivesse feito, fixando o valor que estimasse adequado", afirmou.
Além disso, Lamela usou como argumento para negar a fiança de 400 mil euros oferecida pelo ex-dirigente o fato de Rosell ter alegado estar vivendo em precária situação econômica.
"Essa situação (de precariedade) não está de acordo com a quantia de 400 mil euros que é oferecida como fiança. Muito pelo contrário, a investigação feita até agora está longe de evidenciar que o senhor Rosell carece de meios econômicos", afirmou a juíza.
"O que (a investigação) mostra é que sua principal atividade empresarial, fonte de importantes receitas, está fora da Espanha", acrescentou a magistrada na decisão.
Além disso, Lamela acredita que há um "importante risco" de que Rosell volte a cometer crimes. Segundo ela, o ex-dirigente "vem operando dentro de um grupo organizados de pessoas que estão sendo investigadas também por outros países, como Estados Unidos, Brasil, Andorra e Suíça".
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