"Rio e Tóquio foram melhores", diz dirigente de candidatura olímpica de Madri
Madri, 29 dez (EFE).- Apesar dos recente escândalos de corrupção envolvendo os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o presidente da Federação Espanhola de Atletismo (RFEA) e diretor esportivo da candidatura de Madri para receber o evento em 2016 e 2020, Raúl Chapado, declarou nesta sexta-feira que a capital fluminense mereceu vencer a votação, ocorrida em 2009.
"Não acredito que ninguém se sinta enganado. Rio e Tóquio foram melhores. Não acredito que o Rio teria vencido só por comprar algum voto. A maioria dos membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) são incorruptíveis. Nada garante que, se o Rio comprou alguns eleitores, eles realmente votaram no Rio. Este jogo no qual o voto é secreto tem riscos", declarou o dirigente, que também esteve à frente da candidatura madrilenha para os Jogos de 2020, que acontecerão em Tóquio.
A investigação aberta na França sobre o entorno do ex-integrante do COI no Senegal Lamine Diack completa dois anos, enquanto os chamados Panama Papers, sobre a constituição de empresas-fantasma em paraísos fiscais, já têm um ano e meio. Ambos os casos chegaram com os seus tentáculos à escolha das sedes olímpicas.
Tanto Diack quanto o namíbio Frank Fredericks foram acusados de vender seu voto para o Rio, mas Raúl Chapado negou que tenha sido esse o motivo da derrota de Madrid. "Dois votos, Diack e Fredericks. Se perdi por 33 votos, o motivo é outro", considerou.
"O Rio foi o melhor. Não na parte técnica, mas soube trabalhar muito bem seus pontos fortes, controlar a comunicação. Depois, a realidade foi vista há um ano", afirmou o dirigente espanhol, alfinetando o Rio 2016 pelos problemas ocorridos na Vila Olímpica antes do começo dos Jogos.
"Não acredito que ninguém se sinta enganado. Rio e Tóquio foram melhores. Não acredito que o Rio teria vencido só por comprar algum voto. A maioria dos membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) são incorruptíveis. Nada garante que, se o Rio comprou alguns eleitores, eles realmente votaram no Rio. Este jogo no qual o voto é secreto tem riscos", declarou o dirigente, que também esteve à frente da candidatura madrilenha para os Jogos de 2020, que acontecerão em Tóquio.
A investigação aberta na França sobre o entorno do ex-integrante do COI no Senegal Lamine Diack completa dois anos, enquanto os chamados Panama Papers, sobre a constituição de empresas-fantasma em paraísos fiscais, já têm um ano e meio. Ambos os casos chegaram com os seus tentáculos à escolha das sedes olímpicas.
Tanto Diack quanto o namíbio Frank Fredericks foram acusados de vender seu voto para o Rio, mas Raúl Chapado negou que tenha sido esse o motivo da derrota de Madrid. "Dois votos, Diack e Fredericks. Se perdi por 33 votos, o motivo é outro", considerou.
"O Rio foi o melhor. Não na parte técnica, mas soube trabalhar muito bem seus pontos fortes, controlar a comunicação. Depois, a realidade foi vista há um ano", afirmou o dirigente espanhol, alfinetando o Rio 2016 pelos problemas ocorridos na Vila Olímpica antes do começo dos Jogos.
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