Membro do COI renuncia após repercussão de caso de violência contra mulher
Em dezembro de 2015, de acordo com o jornal "Algemeen Dagblad", Tessa Rolink apresentou um laudo médico que constatava que ela tinha um cotovelo quebrado, uma concussão e diversas lesões, e alegou que Eurlings os havia causado. O Ministério Público do país europeu classificou o caso como "espancamento".
Meses atrás, a própria promotoria propôs um acordo entre Eurlings e Rolink para que o caso fosse encerrado. A imprensa holandesa, no entanto, trouxe a história à tona, provocando forte reação contra o ex-ministro, o que acabou resultando na renúncia ao posto no COI.
Em entrevista concedida no último fim de semana, o ex-ministro se referiu ao caso como "briga mútua", o que gerou críticas de diversos setores da socidade local. Hoje, em comunicado, ele lamentou o episódio, sem afirmar, no entanto, se agrediu a ex-namorada ou não.
"Estou profundamente arrependido de todo o curso dos eventos", afirmou o político e dirigente esportivo.
O integrante do partido democrata-cristão da Holanda explicou que a decisão de renunciar foi tomada pensando "no interesse do esporte e dos atletas".
O COI, por sua vez, lamentou a saída de Eurlings de seus quadros. Em comunicado, no entanto, a entidade destacou que a "decisão de renunciar é pessoal". Esta será a primeira vez em 120 anos que a entidade não terá um representante da Holanda.