Federação investigará tweet do Spartak chamando brasileiros de "chocolate"
Moscou, 15 jan (EFE).- A União de Futebol da Rússia (UFR) anunciou nesta segunda-feira que se investigará se há motivos para punição na mensagem postada pelo zagueiro Georgi Dzhikiya no perfil do Spartak Moscou no Twitter chamando os brasileiros do clube de "chocolate".
A polêmica foi iniciada por uma postagem com um vídeo em que aparecem o volante Fernando e os atacantes Pedro Rocha e Luiz Adriano treinando em Dubai e a legenda "Vejam como chocolate derrete no sol". Na véspera, o clube havia anunciado que seria Dzhikiya o responsável pelos tweets do perfil.
A mensagem repercutiu negativamente pelo mundo todo e foi apagada. Depois, o clube postou outras filmagens, uma em que Fernando diz não haver racismo no Spartak e outra em que Dzhikiya, abraçado pelos três companheiros, pede desculpas.
A Fifa condenou a mensagem do jogador russo, mas ressaltou que a investigação caberia à federação nacional. Sobre isso, o presidente do comitê disciplinar da UFR, Artur Grigoriants, prometeu uma "análise escrupulosa".
Segundo a imprensa local, Dzhikiya poderia ser suspenso por vários jogos, o que aconteceu com o ex-técnico do Rostov Igor Gamula. Em 2014, o treinador reclamou do excesso de "jogadores de pele escura" na Rússia e fez um comentário jocoso envolvendo o vírus Ebola, o que lhe rendeu um gancho de cinco partidas.
A polêmica foi iniciada por uma postagem com um vídeo em que aparecem o volante Fernando e os atacantes Pedro Rocha e Luiz Adriano treinando em Dubai e a legenda "Vejam como chocolate derrete no sol". Na véspera, o clube havia anunciado que seria Dzhikiya o responsável pelos tweets do perfil.
A mensagem repercutiu negativamente pelo mundo todo e foi apagada. Depois, o clube postou outras filmagens, uma em que Fernando diz não haver racismo no Spartak e outra em que Dzhikiya, abraçado pelos três companheiros, pede desculpas.
A Fifa condenou a mensagem do jogador russo, mas ressaltou que a investigação caberia à federação nacional. Sobre isso, o presidente do comitê disciplinar da UFR, Artur Grigoriants, prometeu uma "análise escrupulosa".
Segundo a imprensa local, Dzhikiya poderia ser suspenso por vários jogos, o que aconteceu com o ex-técnico do Rostov Igor Gamula. Em 2014, o treinador reclamou do excesso de "jogadores de pele escura" na Rússia e fez um comentário jocoso envolvendo o vírus Ebola, o que lhe rendeu um gancho de cinco partidas.
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