Brasileiro do Leganés vê Real pressionado antes de confronto pela Copa do Rei
Leganés (Espanha), 16 jan (EFE).- Um dos símbolos da ascensão do Leganés, que na última temporada estreou na primeira divisão do Campeonato Espanhol e agora luta para se classificar pela primeira vez para uma competição europeia, o meia Gabriel Pires concedeu entrevista à Agência Efe nesta terça-feira em que falou da fase do clube, do confronto com o Real Madrid, pelas quartas de final da Copa do Rei, e do próprio futuro.
Em meio a tantas "primeiras vezes", o time está entre os oito melhores do mata-mata espanhol, um feito inédito em sua história. Ele reconheceu que o adversário é favorito para o confronto, cujo jogo de ida será disputado nesta quinta, no Estádio Municipal de Butarque.
"Acredito que a pressão está em cima deles, mas a dificuldade é toda nossa. O que temos de fazer é trabalhar muito durante a semana, pensando em como incomodá-los. Temos que dar o máximo no campo e também nos treinamentos", declarou Gabriel à Efe.
Gabriel, de 24 anos, foi revelado pelo Resende-RJ e vendido à Juventus em 2011. Após ter rodado por equipes pequenas da Itália, foi emprestado pela 'Velha Senhora' ao Leganés em 2015 e adquirido em definitivo pelo clube da província de Madri no ano seguinte.
O meia participou da campanha que culminou com o vice-campeonato da segunda divisão na temporada 2015/2016 e o inédito acesso à elite. Após a modesta 17ª colocação na estreia em 'La Liga', a equipe agora vem em 13º lugar, com 24 pontos, a apenas seis da zona de classificação para próxima Liga Europa.
"Sempre disse que desde o começo eu sabia que iríamos crescer. Se estamos aqui, é porque todos acreditamos. E acredito em uma vaga (em torneios continentais). Sempre disse que sonhar nunca é ruim, devemos sonhar grande. Estamos em uma boa situação e certamente temos algo de bom", enalteceu o brasileiro, que apontou aspectos nos quais, em sua visão, o Leganés pode melhorar.
"Faltam detalhes como maturidade no campo. É preciso pensar em alguns momentos que um ponto é melhor que nada, como aconteceu contra o Betis (ontem), que poderíamos ter segurado o empate. São detalhes de jogo e de mentalidade, poucas coisas que temos que melhorar, mas coisas importantes", avaliou.
Sobre seleção brasileira, Gabriel considera não ter chances, principalmente para a Copa do Mundo deste ano, para a qual, na opinião do jogador, o grupo do técnico Tite já está fechado.
"Para mim, é impossível. São vários fatores. Quase não olham para jogadores que atuam em equipes como o Leganés e também porque o treinador tem o elenco quase todo feito, com jogadores nos quais confia. Não é uma reclamação, é apenas a realidade", disse o meia, que vê boas chances da conquista do hexa pelo Brasil.
"Estamos em um momento muito bom, temos uma equipe muito forte. À parte o aspecto técnico, nota-se que é como uma família, com um ambiente muito bom. É uma seleção que me faz lembrar a de 2002, em que se via que o elenco se dava muito bem. Isso conta muito no futebol", elogiou.
Em meio a tantas "primeiras vezes", o time está entre os oito melhores do mata-mata espanhol, um feito inédito em sua história. Ele reconheceu que o adversário é favorito para o confronto, cujo jogo de ida será disputado nesta quinta, no Estádio Municipal de Butarque.
"Acredito que a pressão está em cima deles, mas a dificuldade é toda nossa. O que temos de fazer é trabalhar muito durante a semana, pensando em como incomodá-los. Temos que dar o máximo no campo e também nos treinamentos", declarou Gabriel à Efe.
Gabriel, de 24 anos, foi revelado pelo Resende-RJ e vendido à Juventus em 2011. Após ter rodado por equipes pequenas da Itália, foi emprestado pela 'Velha Senhora' ao Leganés em 2015 e adquirido em definitivo pelo clube da província de Madri no ano seguinte.
O meia participou da campanha que culminou com o vice-campeonato da segunda divisão na temporada 2015/2016 e o inédito acesso à elite. Após a modesta 17ª colocação na estreia em 'La Liga', a equipe agora vem em 13º lugar, com 24 pontos, a apenas seis da zona de classificação para próxima Liga Europa.
"Sempre disse que desde o começo eu sabia que iríamos crescer. Se estamos aqui, é porque todos acreditamos. E acredito em uma vaga (em torneios continentais). Sempre disse que sonhar nunca é ruim, devemos sonhar grande. Estamos em uma boa situação e certamente temos algo de bom", enalteceu o brasileiro, que apontou aspectos nos quais, em sua visão, o Leganés pode melhorar.
"Faltam detalhes como maturidade no campo. É preciso pensar em alguns momentos que um ponto é melhor que nada, como aconteceu contra o Betis (ontem), que poderíamos ter segurado o empate. São detalhes de jogo e de mentalidade, poucas coisas que temos que melhorar, mas coisas importantes", avaliou.
Sobre seleção brasileira, Gabriel considera não ter chances, principalmente para a Copa do Mundo deste ano, para a qual, na opinião do jogador, o grupo do técnico Tite já está fechado.
"Para mim, é impossível. São vários fatores. Quase não olham para jogadores que atuam em equipes como o Leganés e também porque o treinador tem o elenco quase todo feito, com jogadores nos quais confia. Não é uma reclamação, é apenas a realidade", disse o meia, que vê boas chances da conquista do hexa pelo Brasil.
"Estamos em um momento muito bom, temos uma equipe muito forte. À parte o aspecto técnico, nota-se que é como uma família, com um ambiente muito bom. É uma seleção que me faz lembrar a de 2002, em que se via que o elenco se dava muito bem. Isso conta muito no futebol", elogiou.
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