Seminário em Moscou debate legado da Copa do Mundo para o país anfitrião
Moscou, 17 jan (EFE).- Os efeitos positivos de uma Copa do Mundo são maiores do que os dos Jogos Olímpicos, afirmou nesta quarta-feira Alexandr Ivlev, representante da empresa de consultoria Ernst & Young, durante seminário realizado em Moscou, na Rússia.
"Os Jogos acontecem em uma cidade, enquanto um Mundial é disputado em muitas regiões. Entre outras coisas, o Mundial promove pequenas e médias empresas locais", disse Ivlev, durante mesa-redonda sobre o legado da Copa que acontecerá em solo russo, neste ano.
O representante da Ernst & Young ainda destacou que o legado depende do país em questão, citando, por exemplo, que a Grécia desperdiçou as chances surgidas com os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Apesar disso, negou que torneios esportivos só deixem uma "longa conta de despesas".
"Cerca de 75% das pessoas que foram à Copa de 2006, visitaram a Alemanha pela primeira vez. A grande maioria revelou desejo de voltar ao país. No trimestre seguinte ao Mundial, o PIB local aumentou 2,4%", relatou Ivlev.
Com relação a Rússia, o representante da empresa de consultoria, os destaques são que a maior parte das despesas na organização para o torneio de seleções de futebol, tenha sido destinado a construção de estradas, aeroportos e estações de trem.
O grego Stefanos Vafidis, diretor da filial da Coca-Cola na Rússia, garantiu no seminário que a multinacional tem "motivos de sobra" para ter expectativa pela realização de um dos "melhores Mundiais da história".
"A Rússia é mais que Moscou e São Petersburgo. Promoveremos desde o enclave báltico de Kaliningrado a Vladivostok. Não são apenas as cidades-sedes", afirmou.
O chefe do comitê organizador da Copa do Mundo, Alexey Sorokin, garantiu que a prioridade é, justamente, deixar um legado.
"Vimos como mudou o clima de investimento nos países que organizaram a Copa, como mudaram a percepção nos países. Conosco, acontecerá o mesmo. O grande efeito positivo vivido por outros países, nós também viveremos", garantiu.
"Os Jogos acontecem em uma cidade, enquanto um Mundial é disputado em muitas regiões. Entre outras coisas, o Mundial promove pequenas e médias empresas locais", disse Ivlev, durante mesa-redonda sobre o legado da Copa que acontecerá em solo russo, neste ano.
O representante da Ernst & Young ainda destacou que o legado depende do país em questão, citando, por exemplo, que a Grécia desperdiçou as chances surgidas com os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Apesar disso, negou que torneios esportivos só deixem uma "longa conta de despesas".
"Cerca de 75% das pessoas que foram à Copa de 2006, visitaram a Alemanha pela primeira vez. A grande maioria revelou desejo de voltar ao país. No trimestre seguinte ao Mundial, o PIB local aumentou 2,4%", relatou Ivlev.
Com relação a Rússia, o representante da empresa de consultoria, os destaques são que a maior parte das despesas na organização para o torneio de seleções de futebol, tenha sido destinado a construção de estradas, aeroportos e estações de trem.
O grego Stefanos Vafidis, diretor da filial da Coca-Cola na Rússia, garantiu no seminário que a multinacional tem "motivos de sobra" para ter expectativa pela realização de um dos "melhores Mundiais da história".
"A Rússia é mais que Moscou e São Petersburgo. Promoveremos desde o enclave báltico de Kaliningrado a Vladivostok. Não são apenas as cidades-sedes", afirmou.
O chefe do comitê organizador da Copa do Mundo, Alexey Sorokin, garantiu que a prioridade é, justamente, deixar um legado.
"Vimos como mudou o clima de investimento nos países que organizaram a Copa, como mudaram a percepção nos países. Conosco, acontecerá o mesmo. O grande efeito positivo vivido por outros países, nós também viveremos", garantiu.
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