Topo

COI admite alerta com denúncia sobre potes de coleta de exames de urina

30/01/2018 12h38

Redação Central, 30 jan (EFE).- O Comitê Olímpico Internacional (COI) admitiu nesta terça-feira preocupação com a informação da investigação aberta pela Agência Mundial Antidoping (Wada), sobre os potes utilizados para armazenar amostas de urina coletadas em exame, que segundo denúncia, podem abrir, se congelados.

"Desde o momento em que soubemos da notícia, imediatamente, temos estado em contato com a Wada. Pedimos que nos garantam que os exames antidoping de PyeongChang ocorram de maneira legítima e confiável", diz comunicado divulgado pela entidade poliesportiva.

A denúncia partiu do laboratório antidoping de Colônia, na Alemanha. Segundo o COI, a Agência Mundial revelou já estar em contato com a empresa Berlinger Special AG, fornecedora dos potes desde setembro ano passado, e que espera uma resposta rápida.

O "kit" fornecido pela empresa, inclui potes em que são colhidas, transportadas e armazenadas as amostras A e B de urina de um atleta, que se submete a um exame. A primeira é analisada imediatamente, e a segunda é congelada, para ser aberta se for necessária contra-prova.

De acordo com o laboratório antidoping de Colônia, ao serem submetidos ao processo de congelamento, os compartimentos, que deveriam se manter selados, podem abrir.

"A Wada admite que, essa situação extrema, se confirmada, deixaria preocupações e dúvidas", apontou a entidade.

A crise no sistema de combate ao doping acontece pouco mais de uma semana antes da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, que acontecerão na cidade de Pyeongchang, na Coreia do Sul. EFE

nam/bg