Russos "perdoados" pelo CAS têm convites negados para Jogos de Inverno
O grupo encarregado de administrar a participação da Rússia nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang rejeitou, "por suspeitas sobre a integridade dos esportistas ", convidar 15 atletas que foram perdoados pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), após terem sido suspensos pelo COI por violação das regras antidoping.
O Painel para a Revisão de Convites insiste que há "dados adicionais e/ou provas que levantam suspeitas sobre a integridade desses esportistas".
Dos 15 pedidos de convite feitos pela Rússia, 13 correspondem a esportistas em atividade e dois a ex-esportistas que agora são treinadores.
Essa informação adicional à qual se refere o Painel inclui "plantas de substâncias proibidas, provas de manipulação de esteroides e informação confidencial facilitada pela AMA", segundo um comunicado do COI.
O grupo de trabalho, dirigido pela ex-ministra de Esportes francesa Valérie Fourneyron, estima que a decisão do CAS "não acabou com a suspeita de doping ou deu ao Painel suficiente confiança para recomendar que os 13 esportistas possam ser considerado limpos".
Quanto aos dois treinadores, tampouco são considerados dignos de um convite para comparecer aos Jogos, dadas as provas em poder da Comissão Oswald e da informação adicional do Painel.
O CAS anunciou em 2 de fevereiro que admitia os recursos de 28 esportistas russos que tinham sido punidos pela Comissão Oswald do COI. Enquanto esta Comissão estimou que todos eles tinham violado as regras antidoping nos Jogos de Sochi 2014 e tinham sido colaboradores necessários na manipulação das amostras de urina, o CAS determinou que as provas não eram suficientes.
A Rússia, que por essa reiteração de casos foi excluída como equipe dos Jogos de Pyeongchang, solicitou de imediato que 15 dos perdoados fossem incluídos na lista de esportistas que poderão competir na Coreia sob bandeira olímpica. Este pedido foi agora rejeitado.
A decisão de não fazer novos convites "foi comunicada à Comissão de Esportistas do COI, que a apoia", aponta a nota.
O presidente do COI, o alemão Thomas Bach, lembrou que o Painel estudou cada caso "de forma anônima", sem saber a qual esportista pertencia, "só com um número de acesso".
"Isto faz com que as decisões do Painel sejam tão válidas, porque trabalha escrupulosamente e de forma igualmente justa com todos os esportistas", afirmou Bach.
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