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Verdasco lamenta cansaço em revés na final: "Fisicamente, não estava tão bem"

25/02/2018 20h59

Rio de Janeiro, 25 fev (EFE).- Derrotado pelo argentino Diego Schwartzman na final do Rio Open de tênis neste domingo, o espanhol Fernando Verdasco considerou que o cansaço, fruto da sequência de jogos em simples e duplas, foi determinante para que ele ficasse com o vice-campeonato.

"No jogo de hoje, ele acertou muito mais que eu. Senti um pouco o cansaço e a tensão da final de duplas de ontem e também das semifinais contra Fabio (Fognini). Fisicamente, não estava tão bem, as pernas não estavam tão frescas quanto nos outros dias", admitiu o espanhol, que foi campeão nas duplas ao lado do compatriota David Marrero.

"Cheguei bem mais tarde que ele nas bolas, isso era notório, e cometi erros não forçados que nos outros dias não cometi. Ele, ao contrário, estava muito bem, acertando a linha em quase todas as trocas de direção, além de sempre chegar em algumas bolas inesperadas e por isso mereceu mais a vitória que eu", acrescentou.

Foi a primeira participação no Rio Open do atual 40º colocado do ranking mundial, que ao longo da semana disse ter identificação com o Brasil e ter amigos nascidos no país, entre eles os jogadores Robinho e Marcelo e os ex-atletas Roberto Carlos e Ronaldo. Ele fez um balanço positivo da estadia no Rio e destacou que pretende voltar em 2019.

"Foi uma semana muito boa. Houve muita gente, Guga estava na quadra, é um personagem muito querido. Joguei na quadra 1 na estreia contra (Leonardo) Mayer, pude sentir o calor da torcida e é sempre bom sentir-se querido, isso nos dá uma energia extra", avaliou o vice-campeão do dia.

"Dentro de um ano, muita coisa pode acontecer. Pode ser que venha jogar só para simples, para simples e duplas, ou só para duplas... O que sei é que espero voltar porque foi uma semana maravilhosa para mim, desfrutei muito, mesmo que o dia hoje tenha sido decepcionante", completou.

Aos 34 anos e sem conquistar um título desde o ATP 250 de Bucareste de 2016, Verdasco disse que não tem mais objetivos fixos, apesar de não adotar em seus discursos um tom de fim de carreira.

"O importante é dar tudo de mim a cada e fazer o melhor possível durante o ano. Não tem um lugar no ranking que eu miro, nem top 15, top 20. O que quero é dar meu máximo, mesmo que as coisas não deem certo, como aconteceu hoje", finalizou.