VAR na Copa de 2018 e sede de 2026 serão destaques em reunião da Fifa
Redação Central, 5 mar (EFE).- A aprovação do uso do árbitro de vídeo (VAR) por parte da International Board e a sua utilização na Copa do Mundo deste ano, na Rússia, será o ponto principal da reunião do Conselho da Fifa no próximo dia 16, em Bogotá, onde também será decidida a forma de escolha da sede do Mundial de 2026.
Duas semanas depois da decisão da International Board sobre o uso da tecnologia, a federação internacional oficializará sua aplicação na Copa. "Terá um impacto positivo no futebol e nas partidas do Mundial, ajudando a termos um Mundial justo", declarou o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
A entidade confirmou nesta segunda-feira a agenda da próxima reunião do Conselho, com destaque para o VAR, liberado no último sábado, em Zurique, com base na filosofia "mínima interferência, máximo benefício" e com o objetivo de reduzir as injustiças causadas por erros durante as partidas.
O uso será limitado a quatro situações: foi gol ou não; pênalti ou não, cartão vermelho direto e erro de identidade, quando o árbitro adverte ou expulsa um jogador errado.
Infantino, que presidiu o encontro da International Board, afirmou que os árbitros que irão à Rússia estão preparados para utilizar o VAR porque a Fifa já vem fazendo testes há algum tempo.
"Se pudermos ajudar os árbitros a tomar as decisões corretas, daremos um grande passo. A autoridade do árbitro não está em questão, mas é um sistema de assistência para eles, porque o risco de um erro de arbitragem é corrigido assim ", argumentou o dirigente.
Outra das decisões adotadas em Zurique foi a opção de fazer uma substituição adicional na prorrogação, depois de dois anos de realização experimental em algumas competições.
Além disso, o Conselho da Fifa abordará o processo de candidaturas para a Copa de 2026, quase oito anos depois da controversa escolha de Rússia e Catar para 2018 e 2022, respectivamente.
Estados Unidos, Canadá e México, com uma candidatura conjunta, e Marrocos já informaram à Fifa a sua intenção de receber a competição, a primeira que contará com 48 seleções.
O organizador, que será decidido neste ano, terá de cumprir exigências quanto a estádios, infraestrutura e sustentabilidade, além de meio ambiente e proteção dos direitos humanos.
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