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Torcedores de Colômbia, Panamá e Peru gastarão mais para acompanhar a Copa

10/03/2018 18h52

Redação Central, 10 mar (EFE).- Os torcedores das seleções de Colômbia, Panamá e Peru são os que pagarão mais caro para acompanhar a Copa do Mundo, na Rússia, considerando deslocamentos, ingressos, hospedagem e alimentação.

De acordo com um estudo elaborado por site de buscas de acomodações para as férias, os colombianos, com um custo médio de R$ 14,6 mil, são quem mais terão que gastar para incentivar os jogadores da equipe nacional.

Em seguida aparecem os torcedores do Panamá, estreante no Mundial da Rússia, que precisarão desembolsar R$ 12,9 mil; enquanto peruanos terão um gasto médio de R$ 11,9 mil.

Estes números, calculados pelo portal Home to Go, incluem o custo dos ingressos para os três jogos da primeira fase (R$ 1,6 mil em média para estrangeiros, R$ 320 para residentes russos), os voos para a Rússia e para as sedes das partidas; a hospedagem nas cidades e a despesa com duas refeições e duas cervejas por dia.

O preço da passagem de avião para chegar à Rússia é despesa mais pesada para esses torcedores, sendo o mais caro o voo da Colômbia (R$ 6,1 mil só de ida), seguido por Brasil (R$ 4,5 mil), Panamá e Peru (R$ 4 mil).

Os torcedores locais são, logicamente, os que menos terão que gastar se quiserem acompanhar sua seleção durante toda a fase de grupos, algo em torno de R$ 4 mil incluindo ingressos, deslocamentos, hospedagem, comida e bebida.

No caso do Brasil, o custo médio por torcedor ultrapassa os R$ 10 mil.

A distância entre as sedes é outro ponto fundamental nesta Copa do Mundo, pois as seleções farão longas viagens entre os jogos, algo que suas torcidas também terão que enfrentar se quiserem apoiar seus jogadores durante toda a fase de grupos.

O estudo também avaliou os custos de comida e bebida em função de cada cidade, através do portal sobre custo de vida Numbeo.

Segundo estes dados, e levando em conta as cidades que as equipes visitarão, brasileiros, islandeses e sauditas serão os que gastarão mais com alimentação (R$ 736), seguidos por mexicanos, russos e sérvios (R$ 720); enquanto panamenhos, peruanos, japoneses não gastarão mais do que R$ 480.