Gabigol é expulso, mas Santos joga bem com 10 e bate Nacional-URU no Pacaembu
São Paulo, 15 mar (EFE).- Mesmo obrigado a jogar com um homem a menos durante todo o segundo tempo devido à expulsão do atacante Gabriel Barbosa, o Santos conquistou nesta quinta-feira a primeira vitória nesta edição da Taça Libertadores ao bater o Nacional do Uruguai por 3 a 1 no estádio do Pacaembu, em São Paulo.
Gabigol recebeu cartão vermelho aos 43 minutos do primeiro tempo, quando o Peixe já vencia por 1 a 0, graças a gol de Eduardo Sasha. Na etapa final, Rodrygo ampliou, Oliva descontou para o Tricolor uruguaio, e Sasha voltou a marcar para selar o triunfo.
Com o resultado, o time dirigido por Jair Ventura é o segundo colocado grupo 6, com três pontos e saldo melhor que o do Real Garcilaso, algoz na primeira rodada. O Estudiantes lidera com quatro, enquanto o Nacional tem apenas um.
O Santos voltará a campo pela competição continental no dia 5 de abril, quando irá a La Plata enfrentar o Estudiantes. Dois dias antes, a equipe de Montevidéu receberá o Garcilaso.
A novidade no time anfitrião foi a presença de Rodrygo, de apenas 17 anos, entre os titulares do ataque. Copete, que costumava figurar na formação inicial, não ficou sequer entre os reservas. No Tricolor, o lateral Peruzzi voltou após ter sido liberado pelo departamento médico, assim como e o experiente Arismendi, que atuou improvisado na zaga.
Os dois times começaram marcando forte e cometendo muitos erros no ataque, o que fazia com que as defesas fossem levando a melhor. Aos sete minutos do primeiro tempo, Jean Mota adiantou para Rodrygo, que cruzou muito forte. Daniel Guedes ainda recolhou na direita, mas mandou diretamente para fora.
Em meio a tantas falhas, o Peixe abriu o placar em um frango de Conde, aos 19 minutos. Jean Mota cruzou da esquerda, Eduardo Sasha resvalou e Conde ia defendendo, mas deixou a bola escapar e a viu entrar.
O segundo do Alvinegro Praiano poderia ter acontecido aos 25, mas a jogada foi corretamente anulada. Saha fez lindo passe para Jean Mota, que fez mais um bom cruzamento. Gabigol completou para o gol, mas foi flagrado em impedimento.
A partir de então, o Nacional passou a ter maior posse, mas encontrava dificuldade para finalizar. Aos 37 minutos, Oliva levantou, e Lucas Veríssimo cortou apenas parcialmente. De pena ficou com a sobra, arrematou colocado e tirou tinta da trave.
Ainda antes do intervalo, aos 43, Gabigol recebeu cartão vermelho. O centroavante, que havia visto o amarelo por discutir com Oliva, entrou duro em Polenta no campo de ataque e foi expulso.
Mesmo com um a menos, o Peixe aumentou a diferença graças ao talento do menino da Vila da vez. Logo aos dois minutos, Rodrygo partiu pela esquerda, pouco depois da linha divisória, deixou dois marcadores na saudade e chutou entre as pernas de Conde, fazendo 2 a 0.
O Nacional até rondava a área adversária, mas não conseguia fazer valer a vantagem numérica. E, nas poucas vezes em que era exigido, o goleiro santista passava segurança. Aos 16 minutos, Espino fez o chuveirinho, Bueno arrematou e Vanderlei defendeu.
Sem se limitar a "fechar a casinha", o Santos dava trabalho nos contra-ataques e poderia ter marcado o terceiro aos 28, quando Arthur Gomes, que entrara em lugar de Rodrygo, recebeu de Danilo Guedes na área e sofreu pênalti. O próprio atacante foi para a cobrança e chutou no canto direito, mas o goleiro acertou o lado e espalmou.
A defesa de Conde deu moral ao Nacional, que teve um gol bem anulado aos 34, por impedimento de Zunino, e diminuiu aos 36. Viúdez levantou para a área, David Braz desviou e Oliva chutou para o gol na sobra.
Porém, a apreensão da torcida alvinegra durou apenas um minuto, tempo necessário para que Sasha assinalasse o terceiro. Alison encontrou um buraco na defesa dos visitantes e lançou por baixo para o camisa 27, que partiu livre e bateu na saída do goleiro.
Nos instantes finais, a equipe uruguaia não conseguiu pressionar. O Peixe recuou, impediu que o adversário entrasse em sua área e ainda retardou todas as reposições de bola que teve. No último minuto, Vanderlei ainda defendeu um arremate de Rodríguez.
Ficha técnica:.
Santos: Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Mota; Alison, Léo Cittadini (Guilherme Nunes) e Vecchio (Dodô); Eduardo Sasha, Rodrygo (Arthur Gomes) e Gabigol. Técnico: Jair Ventura.
Nacional: Conde; Peruzzi, Polenta, Arismendi e Corujo; Romero (Viúdez), Oliva, Espino e Zunino; Bergessio (Bueno) e De Pena (Rodríguez). Técnico: Alexander Medina.
Árbitro: Ulises Mereles (Paraguai); auxiliado pelos compatriotas Darío Gaona e Carlos Cáceres.
Cartões amarelos: Rodrygo, Gabigol, Léo Cittadini e Vanderlei (Santos); Oliva, Romero, Corujo e Polenta (Nacional).
Cartão vermelho: Gabigol (Santos).
Gols: Eduardo Sasha (2x) e Rodrygo (Santos); Oliva (Nacional).
Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
Gabigol recebeu cartão vermelho aos 43 minutos do primeiro tempo, quando o Peixe já vencia por 1 a 0, graças a gol de Eduardo Sasha. Na etapa final, Rodrygo ampliou, Oliva descontou para o Tricolor uruguaio, e Sasha voltou a marcar para selar o triunfo.
Com o resultado, o time dirigido por Jair Ventura é o segundo colocado grupo 6, com três pontos e saldo melhor que o do Real Garcilaso, algoz na primeira rodada. O Estudiantes lidera com quatro, enquanto o Nacional tem apenas um.
O Santos voltará a campo pela competição continental no dia 5 de abril, quando irá a La Plata enfrentar o Estudiantes. Dois dias antes, a equipe de Montevidéu receberá o Garcilaso.
A novidade no time anfitrião foi a presença de Rodrygo, de apenas 17 anos, entre os titulares do ataque. Copete, que costumava figurar na formação inicial, não ficou sequer entre os reservas. No Tricolor, o lateral Peruzzi voltou após ter sido liberado pelo departamento médico, assim como e o experiente Arismendi, que atuou improvisado na zaga.
Os dois times começaram marcando forte e cometendo muitos erros no ataque, o que fazia com que as defesas fossem levando a melhor. Aos sete minutos do primeiro tempo, Jean Mota adiantou para Rodrygo, que cruzou muito forte. Daniel Guedes ainda recolhou na direita, mas mandou diretamente para fora.
Em meio a tantas falhas, o Peixe abriu o placar em um frango de Conde, aos 19 minutos. Jean Mota cruzou da esquerda, Eduardo Sasha resvalou e Conde ia defendendo, mas deixou a bola escapar e a viu entrar.
O segundo do Alvinegro Praiano poderia ter acontecido aos 25, mas a jogada foi corretamente anulada. Saha fez lindo passe para Jean Mota, que fez mais um bom cruzamento. Gabigol completou para o gol, mas foi flagrado em impedimento.
A partir de então, o Nacional passou a ter maior posse, mas encontrava dificuldade para finalizar. Aos 37 minutos, Oliva levantou, e Lucas Veríssimo cortou apenas parcialmente. De pena ficou com a sobra, arrematou colocado e tirou tinta da trave.
Ainda antes do intervalo, aos 43, Gabigol recebeu cartão vermelho. O centroavante, que havia visto o amarelo por discutir com Oliva, entrou duro em Polenta no campo de ataque e foi expulso.
Mesmo com um a menos, o Peixe aumentou a diferença graças ao talento do menino da Vila da vez. Logo aos dois minutos, Rodrygo partiu pela esquerda, pouco depois da linha divisória, deixou dois marcadores na saudade e chutou entre as pernas de Conde, fazendo 2 a 0.
O Nacional até rondava a área adversária, mas não conseguia fazer valer a vantagem numérica. E, nas poucas vezes em que era exigido, o goleiro santista passava segurança. Aos 16 minutos, Espino fez o chuveirinho, Bueno arrematou e Vanderlei defendeu.
Sem se limitar a "fechar a casinha", o Santos dava trabalho nos contra-ataques e poderia ter marcado o terceiro aos 28, quando Arthur Gomes, que entrara em lugar de Rodrygo, recebeu de Danilo Guedes na área e sofreu pênalti. O próprio atacante foi para a cobrança e chutou no canto direito, mas o goleiro acertou o lado e espalmou.
A defesa de Conde deu moral ao Nacional, que teve um gol bem anulado aos 34, por impedimento de Zunino, e diminuiu aos 36. Viúdez levantou para a área, David Braz desviou e Oliva chutou para o gol na sobra.
Porém, a apreensão da torcida alvinegra durou apenas um minuto, tempo necessário para que Sasha assinalasse o terceiro. Alison encontrou um buraco na defesa dos visitantes e lançou por baixo para o camisa 27, que partiu livre e bateu na saída do goleiro.
Nos instantes finais, a equipe uruguaia não conseguiu pressionar. O Peixe recuou, impediu que o adversário entrasse em sua área e ainda retardou todas as reposições de bola que teve. No último minuto, Vanderlei ainda defendeu um arremate de Rodríguez.
Ficha técnica:.
Santos: Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Mota; Alison, Léo Cittadini (Guilherme Nunes) e Vecchio (Dodô); Eduardo Sasha, Rodrygo (Arthur Gomes) e Gabigol. Técnico: Jair Ventura.
Nacional: Conde; Peruzzi, Polenta, Arismendi e Corujo; Romero (Viúdez), Oliva, Espino e Zunino; Bergessio (Bueno) e De Pena (Rodríguez). Técnico: Alexander Medina.
Árbitro: Ulises Mereles (Paraguai); auxiliado pelos compatriotas Darío Gaona e Carlos Cáceres.
Cartões amarelos: Rodrygo, Gabigol, Léo Cittadini e Vanderlei (Santos); Oliva, Romero, Corujo e Polenta (Nacional).
Cartão vermelho: Gabigol (Santos).
Gols: Eduardo Sasha (2x) e Rodrygo (Santos); Oliva (Nacional).
Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
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