Associações de clubes palestinos pedem que Adidas encerre parceria com Israel
Jerusalém, 20 mar (EFE).- Associações esportivas e clubes da Palestina enviaram carta à Adidas nesta terça-feira, com pedido para que a empresa não siga patrocinando a Associação de Futebol Israelense, por consequência, a seleção do país.
O comunicado, tornado público pela Campanha à Palestina para o Boicote Acadêmico e Cultural de Israel, foi dirigido ao diretor-executivo da companhia alemã, Kasper Rorsted.
De acordo com o pedido, a Adidas está "emprestando a marca para encobrir e maquiar os abusos do direitos humanos em Israel". A carta diz que a empresa dá "cobertura internacional aos assentamentos ilegais" na Cisjordânia.
Segundo o texto, a resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU, de 2016, considera os assentamento uma "flagrante violação das leis internacionais", em advertência a empresa alemã, de que poderia ser enquadrada na lista de companhias "com negócios em colônias".
No passado, a Adidas já foi alvo de movimentos de boicote, devido patrocínio a Maratona de Jerusalém.
O futebol já é palco habitual do conflito político. A Federação de Futebol da Palestina já pediu que a Fifa impeça Israel de disputar competições continentais, uma vez que, o país violaria os estatutos da entidade internacional, permitindo que várias equipes locais atuem em território que não é reconhecido como soberano, caso dos assentamentos na Cisjordânia.
O comunicado, tornado público pela Campanha à Palestina para o Boicote Acadêmico e Cultural de Israel, foi dirigido ao diretor-executivo da companhia alemã, Kasper Rorsted.
De acordo com o pedido, a Adidas está "emprestando a marca para encobrir e maquiar os abusos do direitos humanos em Israel". A carta diz que a empresa dá "cobertura internacional aos assentamentos ilegais" na Cisjordânia.
Segundo o texto, a resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU, de 2016, considera os assentamento uma "flagrante violação das leis internacionais", em advertência a empresa alemã, de que poderia ser enquadrada na lista de companhias "com negócios em colônias".
No passado, a Adidas já foi alvo de movimentos de boicote, devido patrocínio a Maratona de Jerusalém.
O futebol já é palco habitual do conflito político. A Federação de Futebol da Palestina já pediu que a Fifa impeça Israel de disputar competições continentais, uma vez que, o país violaria os estatutos da entidade internacional, permitindo que várias equipes locais atuem em território que não é reconhecido como soberano, caso dos assentamentos na Cisjordânia.
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