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Presidente do Peru se solidariza com Guerrero por punição "injusta"

15/05/2018 22h37

Lima, 15 mai (EFE).- O presidente do Peru, Martín Vizcarra, expressou nesta terça-feira a Paolo Guerrero sua solidariedade pela sanção "injusta", segundo sua opinião, da Corte Arbitral do Esporte (CAS) que impedirá o atacante de jogar a Copa do Mundo da Rússia.

"Hoje recebi o nosso capitão, Paolo Guerrero, para expressar-lhe a minha solidariedade e a do povo peruano perante esta injusta decisão da CAS", escreveu Vizcarra na sua conta do Twitter junto com uma foto com o jogador.

O apoio do presidente uniu-se ao de diversos personagens, e inclusive de sedes diplomáticas do Peru no exterior, que manifestaram sua solidariedade a Guerrero, um dos responsáveis pela classificação da seleção peruana para o Mundial depois de 36 anos.

O jogador foi recebido hoje em Lima por centenas de pessoas no aeroporto internacional Jorge Chávez, após saber no Brasil da sanção que o afastará dos campos por mais oito meses.

"Estou triste, mas vim aqui dar a cara, já que especulavam muitas coisas, de muitas pessoas. Isto é uma injustiça, já disse", declarou o atacante do Flamengo.

O jogador foi flagrado em exame antidoping no dia 5 de outubro de 2017, pelo uso de benzoilecgonina, principal metabolito da cocaína e de seus derivados. Suspenso por seis meses, em pena encerrada no início deste mês, Guerrero teve o gancho ampliado pela CAS para 14 meses.

"Quero deixar claro que estou até a morte com a minha seleção. Os meus companheiros eu apoio nas boas e nas más horas", garantiu o atacante, que agradeceu o carinho do público.