Presidente da liga espanhola critica tributação de jogadores no país
Madri, 19 jul (EFE).- O presidente da liga formada pelos clubes da elite do futebol espanhol (LaLiga), Javier Tebas, afirmou que a Espanha é o país da União Europeia que deu o pior tratamento tributário aos jogadores, motivo pelo qual alguns decidiram sair, e que isso põe em risco a renda gerada devido à forte concorrência com outras ligas.
Segundo o dirigente, a indústria do futebol na Espanha representa 1% do Produto Interno Bruto (PIB) e as transmissões da LaLiga em nível internacional geram 1 bilhão de euros, dos quais 450 milhões vão para "os cofres do Estado".
"A taxa de impostos efetiva é muito maior para os jogadores com talento que jogam na Espanha do que pode ser na Itália, França, Inglaterra e Alemanha. É muito dinheiro, e esse talento (os jogadores), que têm uma curta vida profissional, decidem ir para outros países", disse.
Segundo Tebas, "isso põe em risco esta indústria e principalmente as exportações".
"Porque em nível internacional concorremos com muitos produtos, não só contra o Campeonato Inglês ou o Alemão. Competimos com muitas questões no âmbito audiovisual", analisou.
O presidente da liga pediu que o governo espanhol demonstre um maior interesse no que a indústria do futebol gera e evite interpretações de mudanças de segurança jurídica que possam afetar o setor.
"Há poucos setores da economia que contribuem dessa forma para a Espanha e, por outro lado, tenho a sensação que em muitas ocasiões somos tratados como os 'loucos' do futebol", desabafou.
Tebas se referiu ao caso de Cristiano Ronaldo, que optou por deixar o Real Madrid e assinou com a Juventus porque, na sua opinião, na Itália terá melhores condições tributárias que na Espanha.
"O que Cristiano Ronaldo vai fazer? Com a mesma renda, se na Espanha estou gerando 100 e me tiram 50, e na Itália me tiram 20 desses 100, para onde vou?", acrescentou.
Segundo o dirigente, a indústria do futebol na Espanha representa 1% do Produto Interno Bruto (PIB) e as transmissões da LaLiga em nível internacional geram 1 bilhão de euros, dos quais 450 milhões vão para "os cofres do Estado".
"A taxa de impostos efetiva é muito maior para os jogadores com talento que jogam na Espanha do que pode ser na Itália, França, Inglaterra e Alemanha. É muito dinheiro, e esse talento (os jogadores), que têm uma curta vida profissional, decidem ir para outros países", disse.
Segundo Tebas, "isso põe em risco esta indústria e principalmente as exportações".
"Porque em nível internacional concorremos com muitos produtos, não só contra o Campeonato Inglês ou o Alemão. Competimos com muitas questões no âmbito audiovisual", analisou.
O presidente da liga pediu que o governo espanhol demonstre um maior interesse no que a indústria do futebol gera e evite interpretações de mudanças de segurança jurídica que possam afetar o setor.
"Há poucos setores da economia que contribuem dessa forma para a Espanha e, por outro lado, tenho a sensação que em muitas ocasiões somos tratados como os 'loucos' do futebol", desabafou.
Tebas se referiu ao caso de Cristiano Ronaldo, que optou por deixar o Real Madrid e assinou com a Juventus porque, na sua opinião, na Itália terá melhores condições tributárias que na Espanha.
"O que Cristiano Ronaldo vai fazer? Com a mesma renda, se na Espanha estou gerando 100 e me tiram 50, e na Itália me tiram 20 desses 100, para onde vou?", acrescentou.
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