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Comitê Paralímpico Internacional voltará ao COI depois de 13 meses

20/07/2018 13h47

Redação Central, 20 jul (EFE).- O Comitê Paralímpico Internacional (IPC), na figura do seu presidente, o brasileiro Andrew Parsons, voltará a fazer parte do COI a partir de outubro em Buenos Aires, depois de 13 meses.

Desde a eleição de Parsons como presidente do IPC, em 8 de setembro de 2017, para o lugar do britânico Philip Craven, o órgão não tinha representação no COI.

O presidente do IPC é membro do COI em razão do seu cargo e por isso Craven deixou seu posto na assembleia olímpica ao sair da presidência paralímpica.

Os trâmites para propor o novo presidente e a necessidade de que seja ratificado na sessão o COI realizará em 8 e 9 de outubro em Buenos Aires são as causas desta demora de 13 meses.

"É uma grande honra ser indicado para ser membro do COI. Embora se trate de um cargo individual, realmente acho que isto é mais uma prova da colaboração e relação entre o COI e o IPC, porque juntos podemos fazer muitas coisas para usar o esporte como um catalisador para a mudança social. Temos um futuro emocionante trabalhando unidos", disse Parsons após o COI confirmar seu nome entre os dos novos membros que votará em três meses.

Uma das primeiras medidas adotadas Parsons como presidente do IPC foi estabelecer um acordo a longo prazo com o COI até, "pelo menos", 2032.

Como resultado dessa nova associação, o COI mantém a obrigação para que qualquer cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos organize igualmente os Jogos Paralímpicos e se compromete a trabalhar para aumentar a visibilidade o evento esportivo e melhorar sua marca.

Andrew Parsons se tornou presidente do IPC em setembro de 2017 ao ganhar no primeiro turno da votação, superando a maioria absoluta requerida de 82 votos, muito à frente da segunda candidata, a chinesa Haidi Zhang, que obteve 47.

Antes desta eleição, Andrew Parsons ocupou o cargo de vice-presidente do IPC e até maio de 2017 foi presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, cargo que ocupava desde 2009.