Clubes pedem mudança urgente no futebol uruguaio e criticam ação da Fifa
Montevidéu, 26 ago (EFE).- Cinco clubes da primeira divisão do Uruguai - Defensor, Danubio, Liverpool, River Plate e Montevideo Wanderers - pediram neste domingo uma "mudança urgente" no futebol do país e criticaram a intervenção da Fifa na Associação Uruguaia de Futebol (AUF), anunciada na última terça-feira.
"Queremos uma mudança urgente no futebol uruguaio. A situação atual é muito preocupante", explicaram os cinco clubes em nota, na qual dizem compartilhar visões sobre a necessidade de independência das equipes em relação aos poderes econômicos nacionais e estrangeiros que dominaram o futebol do país nos últimos anos.
Os cinco clubes apresentaram também os motivos para votar contra um novo estatuto para o futebol uruguaio na última sexta-feita, um pedido feito pela Fifa e pela Conmebol para reverter a intervenção.
Segundo as equipes, o estatuto previa a manutenção da atual direção da AUF. Além disso, as propostas do documento não respeitavam a realidade do processo eleitoral da entidade.
"Votar o estatuto de portas fechadas, como era proposto, mantinha inalterada a realidade atual", afirmaram os clubes na nota.
Apesar de confiarem que a intervenção será capaz de realizar uma revisão de todos os acordos firmados pela AUF nos últimos anos, as equipes criticaram que a medida não se ajusta ao direito do país e irão questioná-la na Corte Arbitral do Esporte (CAS).
No total, nove clubes votaram contra a mudança do estatuto na última sexta-feira. Além dos cinco citados, rejeitaram a proposta Boston River, Cerro, Progresso e Racing. Nacional, Peñarol, El Tanque Sisley, Fénix, Atenas e Torque votaram a favor, mas os votos de clubes da segunda divisão contam como um só.
"Queremos uma mudança urgente no futebol uruguaio. A situação atual é muito preocupante", explicaram os cinco clubes em nota, na qual dizem compartilhar visões sobre a necessidade de independência das equipes em relação aos poderes econômicos nacionais e estrangeiros que dominaram o futebol do país nos últimos anos.
Os cinco clubes apresentaram também os motivos para votar contra um novo estatuto para o futebol uruguaio na última sexta-feita, um pedido feito pela Fifa e pela Conmebol para reverter a intervenção.
Segundo as equipes, o estatuto previa a manutenção da atual direção da AUF. Além disso, as propostas do documento não respeitavam a realidade do processo eleitoral da entidade.
"Votar o estatuto de portas fechadas, como era proposto, mantinha inalterada a realidade atual", afirmaram os clubes na nota.
Apesar de confiarem que a intervenção será capaz de realizar uma revisão de todos os acordos firmados pela AUF nos últimos anos, as equipes criticaram que a medida não se ajusta ao direito do país e irão questioná-la na Corte Arbitral do Esporte (CAS).
No total, nove clubes votaram contra a mudança do estatuto na última sexta-feira. Além dos cinco citados, rejeitaram a proposta Boston River, Cerro, Progresso e Racing. Nacional, Peñarol, El Tanque Sisley, Fénix, Atenas e Torque votaram a favor, mas os votos de clubes da segunda divisão contam como um só.
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