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Griezmann diz que merecia top-3 e questiona Fifa: "É estranho"

Griezmann comemora o título mundial com a taça da Copa na mão - Odd Andersen/AFP
Griezmann comemora o título mundial com a taça da Copa na mão Imagem: Odd Andersen/AFP

05/09/2018 07h09

O atacante do Atlético de Madrid e da seleção francesa, Antoine Griezmann, lamentou não ter nenhum representante dos campeões da Copa do Mundo da Rússia entre os finalistas do "Melhor do Mundo", prêmio dado pela Fifa ao melhor jogador do ano.

"Ganhamos a Copa do Mundo e não há nenhum francês entre os finalistas. É estranho. E a Copa do Mundo é organizada pela Fifa, certo? São decisões próprias, mas não ter um campeão do mundo é surpreendente", diz o jogador, em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal francês "L'Équipe".

Os finalistas são os mesmos do prêmio de melhor da temporada da Europa, dado pela UEFA: Luka Modric (Croácia), Mohamed Salah (Egito) e Cristiano Ronaldo (Portugal).

Sobre a "Bola de Ouro", Griezmann acredita que ele deveria estar entre os favoritos neste ano.

"Comparando 2016 e este ano, na minha opinião, teria que estar entre os três. Em 2016, perdi duas finais. Agora ganhei três finais (Liga Europa, Copa do Mundo e Supercopa da Europa). Então, normalmente tenho que tentar marcar mais na La Liga, na Liga dos Campeões...", afirmou.

Embora Griezmann não se sinta "injustiçado" por ficar sem a "Bola de Ouro", isso lhe perguntaria "o que mais" ele pode fazer.

"Ganhei três troféus, estive nos momentos decisivos. Mas não sou eu quem vota", lamentou.

O atacante francês agradeceu ao seu clube que o fez se sentir "importante" durante a renovação de seu contrato.

"Os dirigentes sabiam que para ficar queria garantias esportivas. O clube fez esforços extraordinários e suas contratações correspondem a nossas necessidades", afirma.

Sobre o apoio que recebeu do Atlético de Madrid nas redes sociais por não ter sido selecionado jogador do ano, reconhece que ficou emocionado com a atitude: "Meu clube mostra publicamente seu apoio. Fiquei emocionado", afirmou.