IAAF adia para dezembro decisão sobre fim de suspensão da Rússia
Moscou, 20 set (EFE).- A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) informou nesta quinta-feira que não tomará até dezembro uma decisão sobre o fim da suspensão da Rússia.
A expectativa que a Federação Russa de Atletismo fosse novamente autorizada a participar de competições ocorreu depois de a Rusada, a agência antidoping do país, ter sido recredenciada hoje.
A liberação da Rusada pela Agência Mundial Antidoping (Wada) era um dos critérios exigidos pela IAAF para permitir que a Rússia voltasse a disputar competições de atletismo.
No entanto, em comunicado, a IAAF lembra outros dois requisitos exigidos das autoridades russas na época da suspensão: o acesso às informações sobre os exames antidoping realizados em Moscou em 2011 e 2015; e o reconhecimento por parte do governo de que funcionários do Ministério dos Esportes tiveram envolvimento no esquema para encobrir testes positivos dos atletas do país.
Segundo a Wada, o Ministério dos Esportes da Rússia se comprometeu a garantir pleno acesso ao laboratório de Moscou. O prazo para que isso ocorra é até o fim deste ano.
Quanto ao segundo critério, a IAAF afirmou que a Rússia aceitou plenamente a decisão tomada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em dezembro do ano passado que obrigou os atletas russos a disputarem os Jogos de Inverno de PyeongChang sob uma bandeira neutra.
O COI se baseou nos relatórios produzidos de forma independente por especialistas contratados pela Wada. Os documentos denunciam a participação de funcionários do governo russo no esquema de manipulação do sistema antidoping do país.
"O assunto do pleno reconhecimento do relatório McLaren já não está na agenda. Não é mais uma condição", afirmou o presidente do Comitê Olímpico Russo, Stanislav Pozdniakov, após a decisão da Wada de recredenciar o laboratório antidoping do país.
O presidente da IAAF, Sebastian Coe, disse na nota que a última palavra sobre a suspensão da Rússia será da comissão de inspeção liderada por Rune Andersen. É o grupo que avaliará o cumprimento das condições impostas ao país para voltar a disputar competições.
Em julho, Coe reconheceu que a Rússia avançou muito no controle do doping, mas ressaltou que a suspensão só seria revertida quando a IAAF puder "confiar totalmente" nas autoridades do país.
Devido ao escândalo, a IAAF suspendeu a Federação Russa de Atletismo por três anos, excluiu as equipes do país dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, e limitou substancialmente o número de atletas russos que podem competir no exterior. Além disso, eles foram obrigados a disputar as provas sob bandeira neutra.
O comitê executivo da Wada decidiu recredenciar a Rusada apesar da oposição do principal informante do caso, Grigori Rodchenkov, ex-diretor do laboratório de Moscou, que está exilado nos Estados Unidos.
A expectativa que a Federação Russa de Atletismo fosse novamente autorizada a participar de competições ocorreu depois de a Rusada, a agência antidoping do país, ter sido recredenciada hoje.
A liberação da Rusada pela Agência Mundial Antidoping (Wada) era um dos critérios exigidos pela IAAF para permitir que a Rússia voltasse a disputar competições de atletismo.
No entanto, em comunicado, a IAAF lembra outros dois requisitos exigidos das autoridades russas na época da suspensão: o acesso às informações sobre os exames antidoping realizados em Moscou em 2011 e 2015; e o reconhecimento por parte do governo de que funcionários do Ministério dos Esportes tiveram envolvimento no esquema para encobrir testes positivos dos atletas do país.
Segundo a Wada, o Ministério dos Esportes da Rússia se comprometeu a garantir pleno acesso ao laboratório de Moscou. O prazo para que isso ocorra é até o fim deste ano.
Quanto ao segundo critério, a IAAF afirmou que a Rússia aceitou plenamente a decisão tomada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em dezembro do ano passado que obrigou os atletas russos a disputarem os Jogos de Inverno de PyeongChang sob uma bandeira neutra.
O COI se baseou nos relatórios produzidos de forma independente por especialistas contratados pela Wada. Os documentos denunciam a participação de funcionários do governo russo no esquema de manipulação do sistema antidoping do país.
"O assunto do pleno reconhecimento do relatório McLaren já não está na agenda. Não é mais uma condição", afirmou o presidente do Comitê Olímpico Russo, Stanislav Pozdniakov, após a decisão da Wada de recredenciar o laboratório antidoping do país.
O presidente da IAAF, Sebastian Coe, disse na nota que a última palavra sobre a suspensão da Rússia será da comissão de inspeção liderada por Rune Andersen. É o grupo que avaliará o cumprimento das condições impostas ao país para voltar a disputar competições.
Em julho, Coe reconheceu que a Rússia avançou muito no controle do doping, mas ressaltou que a suspensão só seria revertida quando a IAAF puder "confiar totalmente" nas autoridades do país.
Devido ao escândalo, a IAAF suspendeu a Federação Russa de Atletismo por três anos, excluiu as equipes do país dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, e limitou substancialmente o número de atletas russos que podem competir no exterior. Além disso, eles foram obrigados a disputar as provas sob bandeira neutra.
O comitê executivo da Wada decidiu recredenciar a Rusada apesar da oposição do principal informante do caso, Grigori Rodchenkov, ex-diretor do laboratório de Moscou, que está exilado nos Estados Unidos.
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