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Presidente do Monaco é acusado pela justiça por crimes de corrupção

Dmitry Rybolovlev comprou 66% das ações do Mônaco em 2011 - Pascal Le Segretain/Getty Images
Dmitry Rybolovlev comprou 66% das ações do Mônaco em 2011 Imagem: Pascal Le Segretain/Getty Images

07/11/2018 16h53

O magnata russo Dmitry  Rybolovlev, presidente do Monaco, foi acusado formalmente nesta quarta-feira, mesmo tendo sido colocado em liberdade provisória pela justiça, um dia após ter sido preso em operação contra corrupção da Promotoria Geral do Principado. A informação é do jornal francês "Nice Matin".

Na França, o escândalo está sendo chamado de "Monacogate". Segundo informações da imprensa local, ao ser processado pelo marchand de arte suíço Yves Bouvier, o empresário teria recorrido a advogada russa Tetiana Bersheda para tentar influenciar as diferentes instâncias da justiça de Mônaco.

Durante as investigações, a justiça descobriu que a advogada de Rybolovlev havia gravado conversas com Bouvier, o que enquadrou o magnata por invasão de privacidade.

As buscas no celular de Bersheva, além disso, mostraram uma estreita relação entre o magnata russo e Philippe Narmino, antigo diretor dos Serviços Jurídicos de Mônaco, que é equivalente ao ministro da Justiça.

Narmino renunciou ao cargo em setembro do ano passado, depois que vieram à tona as denúncias. Além dele, autoridades policiais do Principal também foram envolvidas no caso.

Além de Rybolovlev, foram acusados a mulher e o filho do ex-diretor dos Serviços Jurídicos, além de Bersheda. Todos foram estão em liberdade sob controle judicial.