Jornalista que investigou vínculos entre Juventus e máfia relata intimidações
Roma, 14 nov (EFE).- O jornalista italiano Federico Ruffo, que investigou laços entre a Juventus e a máfia 'Ndraghetta, da região da Calábria, para o programa de televisão "Report", denunciou que alguém espalhou gasolina pelo jardim de sua casa como gesto de intimidação.
Os carabineiros da cidade de Ostra iniciaram uma investigação sobre o fato, que ocorreu há dois dias e foi revelado nesta quarta-feira.
Ruffo recebeu mensagens de apoio das associações de jornalistas e também do governador de Lácio, Nicola Zingaretti, que defendeu "a liberdade de imprensa como um valor da democracia".
O vice-presidente do governo e ministro do Trabalho, Luigi Di Maio, também expressou solidariedade a Ruffo e considerou "inaceitável que em 2018 existam infames que tentam calar a boca com este tipo de ameaças".
Ruffo afirmou que quem espalhou gasolina no jardim de sua casa também pintou uma cruz vermelha no muro e queria causar um incêndio, mas seu cachorro começou a latir, o que provocou a fuga.
A redação do programa "Report", exibido na televisão pública "RAI", denunciou que, desde que a reportagem foi ao ar, o jornalista foi alvo de vários episódios desagradáveis por parte de supostos torcedores da Juventus em locais públicos.
A investigação tratava sobre a infiltração da 'Ndrangheta, entre os grupos de torcedores do clube para revenderem ingressos. Em junho de 2016, o líder dos ultras da Juventus Rocco Dominello foi condenado a 7 anos e 9 meses de prisão por permitir que a 'Ndrangheta se infiltrasse entre os torcedores.
Segundo o tribunal de Turim, a gestão da compra dos ingressos para as partidas da Juventus e a posterior revenda dessas entradas por um preço mais alto era uma prática feita por torcidas organizadas e dirigidas pela máfia.
No dia 25 de setembro, o presidente da Juventus, Andrea Agnelli, foi inabilitado por 12 meses pelo Tribunal Nacional da Federação de Futebol Italiana (FIGC), que também sancionou o clube em 300 mil euros de multa, por manter contatos irregulares com alguns torcedores do clube e favorecer a revenda de ingressos.
Os carabineiros da cidade de Ostra iniciaram uma investigação sobre o fato, que ocorreu há dois dias e foi revelado nesta quarta-feira.
Ruffo recebeu mensagens de apoio das associações de jornalistas e também do governador de Lácio, Nicola Zingaretti, que defendeu "a liberdade de imprensa como um valor da democracia".
O vice-presidente do governo e ministro do Trabalho, Luigi Di Maio, também expressou solidariedade a Ruffo e considerou "inaceitável que em 2018 existam infames que tentam calar a boca com este tipo de ameaças".
Ruffo afirmou que quem espalhou gasolina no jardim de sua casa também pintou uma cruz vermelha no muro e queria causar um incêndio, mas seu cachorro começou a latir, o que provocou a fuga.
A redação do programa "Report", exibido na televisão pública "RAI", denunciou que, desde que a reportagem foi ao ar, o jornalista foi alvo de vários episódios desagradáveis por parte de supostos torcedores da Juventus em locais públicos.
A investigação tratava sobre a infiltração da 'Ndrangheta, entre os grupos de torcedores do clube para revenderem ingressos. Em junho de 2016, o líder dos ultras da Juventus Rocco Dominello foi condenado a 7 anos e 9 meses de prisão por permitir que a 'Ndrangheta se infiltrasse entre os torcedores.
Segundo o tribunal de Turim, a gestão da compra dos ingressos para as partidas da Juventus e a posterior revenda dessas entradas por um preço mais alto era uma prática feita por torcidas organizadas e dirigidas pela máfia.
No dia 25 de setembro, o presidente da Juventus, Andrea Agnelli, foi inabilitado por 12 meses pelo Tribunal Nacional da Federação de Futebol Italiana (FIGC), que também sancionou o clube em 300 mil euros de multa, por manter contatos irregulares com alguns torcedores do clube e favorecer a revenda de ingressos.
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