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Fina aprova VAR e goleiro-linha no regulamento do polo aquático

11/12/2018 16h28

Barcelona, 11 dez (EFE).- A introdução de um sistema de árbitro de vídeo e a possibilidade que os goleiros ultrapassem a linha de meio de campo e possam participar das jogadas de ataque são duas das novas regras aprovadas do polo aquático aprovadas pela Federação Internacional de Natação (Fina) durante o congresso extraordinário realizado em Hangzhou (China), sede do Mundial de piscina curta.

Segundo informações da Fina, há um prazo de dois meses para que as novidades entrem em prática, mas há a possibilidade de que elas já sejam usadas em algum evento-teste em janeiro.

As modificações foram aprovadas majoritariamente, com 161 votos favoráveis, seis contra e duas abstenções. O presidente da federação internacional, o uruguaio Julio Maglione, destacou que as alterações eram necessárias, especialmente para atrair jovens fãs para a modalidade.

As novidades, que já estarão em uso quando começar o Mundial do ano que vem, em Gwangju (a Coreia do Sul), se dividem em duas grandes áreas: a tecnológica e as referentes às regras em si. Na primeira, além do VAR, haverá equipes de áudio para a intercomunicação entre os árbitros e um sistema que determinará se uma bola entrou no gol ou não, semelhante ao que acontece em alguns torneios de futebol.

O tempo de posse de bola será reduzido de 30 para 20 segundos quando um arremate terminar em escanteio depois de rebote do goleiro, quando houver um rebote depois de um lançamento e a bola for recuperada por um atacante, ou depois de uma expulsão. Além disso, haverá um descanso de três minutos entre o segundo e o terceiro quartos.

A Fina também aprovou uma série de modificações sobre as normas do jogo. A principal delas é que se um jogador tentar um arremate e for atrapalhado por um defensor sem que este toque na bola, será marcado pênalti.

Além disso, será liberado tentar marcar um gol em cobrança de falta, desde que esta tenha sido feita a seis metros ou mais da meta. E o goleiro poderá se lançar à frente, algo que já é permitido há anos no futsal e no handebol, entre outras modalidades.