Mal no Sub-20, Brasil defende hegemonia no Sul-Americano Sub-17
Lima, 20 mar (EFE).- Depois de ter feito no início do ano uma campanha ruim no Campeonato Sul-Americano Sub-20 pela segunda edição seguida, a base da seleção brasileira volta suas atenções para a competição continental na categoria sub-17, da qual é a atual bicampeã e, disparadamente, a maior vencedora, com 12 títulos em 17 participações.
O Sul-Americano Sub-17 deste ano será disputado a partir desta quinta-feira até o dia 14 de abril em Lima, no Peru, com todas as 35 partidas no estádio da Universidade Nacional de San Marcos. O local tem capacidade para 22 mil pessoas, conta com gramado sintético e daqui a quatro meses receberá partidas pelos Jogos Pan-Americanos.
A seleção brasileira, dirigida por Guilherme Dalla Déa, defenderá o título conquistado no Chile por Vinícius Júnior e companhia. Desta vez, a principal aposta é o atacante Kaio Jorge, mais uma das intermináveis revelações da base do Santos e que já vem treinando no time principal, às ordens de Jorge Sampaoli.
A expectativa é superar os garotos do sub-20, que ficaram em quinto lugar no Sul-Americano da categoria e, pela segunda ocasião seguida, não estará no Mundial.
Kaio Jorge e o restante dos comandados de Dalla Déa não deverão ter vida fácil, porque o sorteio das chaves deixou no grupo B as três equipes mais tradicionais do continente, Brasil, Argentina e Uruguai, além de Colômbia e Paraguai. O grupo A tem o anfitrião, junto com Equador, Bolívia, Venezuela e Chile.
Para nove das dez seleções, além do título em si, estarão em jogo quatro vagas para o Mundial da categoria, que acontecerá em outubro. O único que não precisa pensar nisso é justamente o Brasil, que sediará o torneio e por isso tem presença garantida.
A Argentina, no papel, é a principal adversária da seleção brasileira, por manter a base campeã sul-americana sub-15 há dois anos. A 'Albiceleste' é treinada pelo ex-meia Pablo Aimar, ídolo de River Plate, Valencia e Benfica.
A coluna vertebral dos argentinos é formada pelo zagueiro Bruno Amione, do Belgrano, o meio-campista Juan Sforza, do Newell's Old Boys, o meia-atacante Exequiel Zeballos, do Boca Juniors, e o atacante Matías Godoy, do Atlético Rafaela.
Outra equipe que chega ao torneio com promessas destacadas é a Colômbia, que tem como grande artilheiro Juan Diego Alegría, do Desportes Tolima, artilheiro do último sul-americano sub-15 com dez tantos.
Os 'Cafeteros' contam também com o meia David Fuentes, jogador de 15 anos da base do Barcelona, e com o meia Juan David Perea, do juvenil B do Atlético de Madrid e filho do ex-jogador Luis Amaranto Perea, que vestiu a camisa 'rojiblanca' entre 2004 e 2012.
O Equador entra na competição como vencedor do último torneio Las Américas, disputado em Cali (Colômbia), onde o atacante Adrián Mejía (Independiente del Valle) foi artilheiro, Johan Mina (Emelec) foi escolhido o melhor jogador e Joan López (Independiente del Valle) foi o melhor goleiro.
Já o Peru disputaria o torneio com vaga no Mundial já garantida, porque seria o anfitrião também da competição intercontinental, mas agora precisa ficar entre os quatro primeiros devido à mudança de sede para o Brasil. EFE
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