Milan é acusado de descumprir regras e pode ser impedido de contratar
A Câmara de Investigação do Comitê de Controle Financeiro de Clubes da Uefa acusou o Milan de descumprir as normas de equilíbrio financeiro durante os exercícios de 2016, 2017 e 2018, segundo anunciou nesta quarta-feira a confederação continental responsável por administrar o futebol europeu.
Os dados foram analisados ao longo desta temporada, e a conclusão já foi transferida para a Câmara de Resolução, que vai tomar uma decisão quanto ao caso, podendo até gerar uma punição esportiva ao clube italiano, como a proibição de participação em torneios.
A Câmara de Investigação apontou que este caso não está ligado com aquele que foi concluído em dezembro do ano passado, que avaliou os exercícios de 2015, 2016 e 2017, e que está pendente de avaliação de recurso pela Corte Arbitral do Esporte (CAS).
De acordo com a Câmara de Resolução, se o Milan não cumprir os requisitos de equilíbrio até 30 de junho de 2021, ficará excluído da competição que se classificar na sequência, ou seja, para as temporadas 2022-2023 ou 2023-2024.
Além disso, a sentença aponta que o clube terá retenção de 12 milhões de euros (R$ 52,1 milhões) da receita que obtiver por disputar a atual edição da Liga Europa. Além disso, não poderá registrar mais de 21 jogadores para as duas temporadas seguintes, em 2019-2020 e 2020-2021.
A Uefa teve que revisar o caso do Milan, por causa de um recurso que a diretoria 'rossonera' apresentou a CAS, após ser punida no dia 27 de junho, por violação do artigo de equilíbrio nas contas do Fair Play Financeiro da entidade, entre julho de 2014 e junho de 2017, o que provocava impedimento de jogar a Liga Europa nessa temporada.
Ainda assim, o clube italiano investiu mais de 200 milhões de euros (R$ 869,4 milhões, em valores atuais), com contratações desde o meio deste ano. Em 20 de julho de 2018, a Corte Arbitral do Esporte deu ganho de caso ao Milan, dando liberação para entrar no torneio, por entender que a sentença era desproporcional.
Segundo o órgão jurídico esportivo, a Uefa "não avaliou apropriadamente alguns elementos", quando foi tomada a decisão, especialmente, porque a mudança de donos melhorou a situação econômica do clube.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.