Valverde diz que não quer ver Barcelona administrando vantagem na Inglaterra
Liverpool (Inglaterra), 6 mai (EFE).- O técnico do Barcelona, Ernesto Valverde, disse nesta segunda-feira que quer que sua equipe lute pela vitória no estádio Anfield Road, pelas semifinais da Liga dos Campeões, e não se limite a administrar vantagem de ter vencido o jogo de ida por 3 a 0 no estádio Camp Nou.
"Estamos nos preparando sem levar em conta a ida e com a intenção de vencer aqui (na Inglaterra). Qualquer pensamento que nos desvie do resultado que temos seria um erro da nossa parte. Temos que jogar como se não houvesse nada antes e como se não houvesse nada depois", disse o técnico do Barça em entrevista coletiva concedida em Anfield.
O treinador espanhol foi perguntado se tentaria controlar a partida para evitar uma pressão como a feita pelo Liverpool na Espanha na semana passada, mas limitou-se a falar sobre estilos de jogo.
"Evidentemente cada equipe tem a sua forma de jogar. Trata-se sempre de levar o jogo para o seu campo. Quando o contrário acontece, você é pressionado e o adversário ataca muito rápido, às vezes leva a situações nas quais a bola não para nunca. Às vezes, nos interessa pará-la, mas não temos que pensar em ter o controle, temos que atacar", analisou.
Valverde poupou muitos dos titulares frequentes na derrota para o Celta de Vigo por 2 a 0 no último sábado, mas disse que para jogos como o desta terça-feira todo mundo precisa estar bem. "Poupei jogadores para evitar o risco de lesões, que, como ficou demonstrado, pode ser um problemas, como aconteceu com Dembélé", afirmou o técnico, em referência à contusão sofrida pelo atacante francês.
Por falar em jogadores machucados, o Liverpool terá três ausências importantes, o volante Naby Keita e os atacantes Roberto Firmino e Mohammed Salah. Valverde revelou que gostaria que os dois times tivessem todo o elenco à disposição.
"São jogadores importantes, mas cada técnico precisa se preocupar com os seus desfalques. Não queremos que nenhum jogador esteja lesionado, seria extraordinário vê-los em campo. Não sabemos a influência que podem ter no jogo", encerrou. EFE
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