Organização do Mundial de Esportes Aquáticos reforça convite à norte-coreanos

Redação Central, 23 mai (EFE).- O Comitê Organizador do Mundial de Esportes Aquáticos e a Federação Internacional de Natação (FINA) reforçaram nesta quinta-feira o convite feito à Coreia do Norte para participar da competição, que será disputada em Gwanju, na Coreia do Sul, entre os dias 12 e 28 de junho deste ano.

O diretor-executivo da FINA, Cornel Marculescu, explicou que ainda recebeu uma decisão final sobre a presença de atletas norte-coreanos no Mundial de Esportes Aquáticos. E, ao junto com as autoridades de Gwanju, pediu que o país reconsidere a participação.

"Continuaremos trabalhando com a Coreia do Norte e todas as outras federações nacionais para garantir que o país participe em Gwanju e, consequentemente, tenha a possibilidade de se classificar para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Temos relações normais com a Coreia do Norte e alguns saltadores participaram da última etapa da Diving World Series. Todos os canais continuam abertos sobre esse assunto", afirmou Marculescu a jornalistas.

O prefeito de Gwanju, Lee Yonsup, considera a competição um marco para a cidade e para os esportes aquáticos da península coreana.

"Como presidente do Comitê Organizador, gostaria de expressar a esperança de 1,5 milhão de cidadãos. Eles estão sinceramente esperando a participação da Coreia do Norte no Mundial. A presença da Coreia do Norte é crucial para o sucesso do evento, como diz o próprio lema da competição 'Mergulhe na Paz'", disse Yonsup.

Em fevereiro, ministros dos dois países se reuniram no Comitê Olímpico Internacional (COI), mas, até o momento, a Coreia do Norte não deu uma resposta oficial ao convite feito pela Coreia do Sul.

O diretor-executivo da FINA ressaltou que não há uma data-limite para a inscrição nas competições, que começam daqui 50 dias, e que continua trabalhando para garantir a participação dos atletas norte-coreanos na 18ª edição do Mundial de Esportes Aquáticos.

"Esse é um processo contínuo, temos certeza que mais de 190 países estarão presentes", concluiu Marculescu. EFE