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Totti deixa função de dirigente da Roma e dispara contra dirigentes

17/06/2019 13h18

Roma, 17 jun (EFE).- O italiano Francesco Totti anunciou nesta segunda-feira ter se demitido da função de gerente de futebol da Roma, e aproveitou para disparar contra a administração do clube que defendeu como jogador até 2017, depois de 28 anos.

"Consideradas as condições, acho que é algo necessário e correto. Nunca tive a chance de atura de forma efetiva na área esportiva", garantiu ex-meia-atacante, em entrevista coletiva.

Totti, que fez 786 jogos na equipe principal da Roma, admitiu ser uma decisão dolorosa deixar o clube e revelou que o problema com os atuais proprietários foi iniciado ainda na época em que atuava.

"Todos sabemos que me forçaram a parar de jogar. Entrei na diretoria com muita humildade, porque para mim era uma novidade. Me prometeram muitas coisas, mas nenhuma foi mantida. Depois, o tempo passa, raciocinei e entendi que não queria seguir à disposição de pessoas que nunca me quiseram nessa função", afirmou o italiano.

O lendário camisa 10 da Roma ainda admitiu que ficou descontente com o tratamento a outro ídolo da equipe, o volante Daniele de Rossi, que não teve o contrato renovado neste ano.

"Eu falei com ele de forma privada, como amigo. Tentei fazê-lo entender o que aconteceria, apesar de ser um diretor. Por outro lado, houve o mesmo problema que criaram comigo. Acho que é algo que fazem de propósito", explicou Totti.

Por fim, o meia-atacante ainda garantiu que não voltará a trabalhar na Roma, enquanto o grupo americano que comanda o clube, liderado por James Pallotta, estiver presente, mas garantiu que aceitaria um retorno no futuro, após mudanças na direção. EFE