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Possibilidade de eliminação da Argentina amedronta Scaloni

20/06/2019 01h54

Belo Horizonte (Brasil), 19 jun (EFE).- O técnico da seleção argentina, Lionel Scaloni, reconheceu na noite de quarta-feira que sua equipe está em uma situação "complicada" na busca pela classificação às quartas de final da Copa América, após o empate em 1 a 1 com o Paraguai, no Mineirão.

No próximo domingo, pela terceira e última rodada do grupo B, os argentinos precisam vencer o Catar e mesmo assim não dependem de seus próprios esforços.

"Nós precisamos vencer o próximo jogo e mesmo assim não sabemos se estamos (classificados), portanto está complicado", admitiu Scaloni, após a partida contra os paraguaios.

O treinador admitiu que sua equipe não fez um bom primeiro tempo, pois se "desesperaram em alguns momentos" e não conseguiram controlar o jogo.

"Isso gerou incerteza, o melhor foi chegar no intervalo e corrigir algumas coisas. No segundo tempo, embora chegamos muito mais, tivemos alguns contra-ataques que poderíamos ter evitado", analisou.

Quanto à reação de sua equipe após deixar o primeiro tempo perdendo por 1 a 0, Scaloni admitiu que o golpe foi "grande", ainda mais com a necessidade da Argentina de vencer o jogo.

"O bom de tudo isso é que durante o intervalo falamos que era apenas um gol, e não podíamos sofrer outro, pois poderia ser ainda pior. Acredito que no segundo tempo nos ajustamos e fizemos uma boa apresentação tentando ganhar o jogo", acrescentou.

Quanto as quatro mudanças na escalação em relação a estreia contra a Colômbia, Scaloni explicou que buscava "outra coisa" com eles, mas não deu certo no primeiro tempo e afirmou que na etapa final, com a entrada de Sergio Agüero, a Argentina mostrou mais "força no ataque", mas estava "desequilibrada, sobretudo no meio".

"Eu acho que o segundo tempo contra a Colômbia foi melhor que este. Agora foi na garra. Hoje não fomos tão superiores no desenvolvimento do segundo tempo. Temos que buscar o equilíbrio que nos dê potência na área adversária e por sua vez conduzir a partida", resumiu Scaloni. EFE