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Há 25 anos, Maradona defendia a seleção argentina pela última vez na carreira

25/06/2019 17h18

Buenos Aires, 25 jun (EFE).- Nesta terça-feira, 25 de junho de 1994, Diego Maradona completa 25 anos da última vez que defendeu a seleção argentina na carreira, em jogo com a Nigéria, no Foxboro Stadium, nos Estados Unidos, pela fase de grupos da Copa do Mundo.

Na partida, o atacante Claudio Caniggia balançou a rede duas vezes, e o atacante Samson Siasia descontou. Depois do apito final, enquanto os companheiros comemoravam o resultado, uma enfermeira veio buscar o camisa 10, em direção ao exame antidoping.

Pouco depois, foi divulgado que Maradona havia testado positivo para efedrina, substância que estava proibida na época, neste mesmo jogo. Na ocasião, 'El Pibe' comoveu ao mundo, com declaração emocionada sobre o fim da participação no Mundial.

"Me preparei muito bem para esta Copa, me preparei como nunca. Falam da efedrina, depois do jogo corri dez quilômetros. Me dói muito, por que estão cortando minhas pernas. Me batem na cabeça, no momento em que havia chance de ressurgir um monte de coisas", disse.

Maradona sempre garantiu ser inocente e que não precisava consumir qualquer substância para jogar contra os nigerianos.

Depois da divulgação do doping do camisa 10, a Argentina, que estreou goleando a Grécia por 4 a 0, perdeu para a Bulgária por 2 a 0 e terminou na terceira posição do grupo D, atrás de nigerianos e búlgaros.

Nas oitavas de final, veio a eliminação com a derrota para a Romênia por 3 a 2, no Rose Bowl, em Pasadena.

'El Pibe' havia voltado ao futebol um ano antes da Copa do Mundo, vestindo a camisa do Newell's Old Boys, também por causa de um gancho por doping. Com a segunda suspensão, acabou sendo afastado dos gramados por 15 meses.

Após o novo afastamento, Maradona retornou no Boca Juniors, mas já longe da forma física ideal, longe de ser o jogador que assombrou o mundo anos antes. EFE