Topo

Tite aprova atuação do Brasil e diz que concorrência para Copa segue aberta

23/03/2018 18h17

FUT-TITE-VAGAS-COPA:Tite aprova atuação do Brasil e diz que concorrência para Copa segue aberta

(Reuters) - A disputa pelas últimas vagas na seleção brasileira para a Copa do Mundo continua aberta, segundo o técnico Tite, que ficou satisfeito com a vitória por 3 x 0 sobre a Rússia no penúltimo amistoso antes da lista final para o Mundial.

O Brasil fez um primeiro tempo ruim, mas cresceu no segundo, quando encontrou seus gols. A Rússia jogou fechada com uma linha de cinco jogadores no meio-campo dificultando as ações do Brasil.

Para Tite, no entanto, a seleção conseguiu construir jogadas e chances diante de um sistema fechado.

"Quando você fica com a bola e rodando, o adversário baixa a guarda e perde a força até encontrar os espaços maiores... mudamos alguns movimentos e posicionamentos para chegar mais na frente", disse Tite a jornalistas.

"Há vitórias que não são consistentes e empates que você jogou muito. Para mim, o resultado foi condizente com o futebol apresentado... continua aberta a concorrência para Copa", acrescentou.

Na terça-feira, o Brasil faz o clássico mundial com a Alemanha, numa reedição do duelo de 2014 em que os alemães golearam o Brasil por 7 x 1 na semifinal da Copa no país.

"Vamos jogar futebol, ser fisicamente e mentalmente com bem e vamos impor nossa ideia e nossa forma de jogar", avaliou ele.

O Brasil marcou três gols, mas finalizou 24 vezes contra os russos, um número surpreendente, segundo Tite.

"Foram 24 finalizações com 13 no gol... isso foi fora do padrão. Quando atinge 40 por cento já estou satisfeito e hoje superou os 50 por cento", declarou ele. "O adversário teve 10 finalizações, infiltrações pressionadas, o que dificulta a eles, mas temos que ajustar."

O Brasil entrou em campo com nova formação, com Coutinho centralizado, Renato Augusto no banco de reservas e Douglas Costa na vaga de Neymar, lesionado.

O treinador admitiu que Douglas Costa, Coutinho e Gabriel Jesus demoraram um pouco para se adaptar. "São jogadores letais, mortais", disse.

(Por Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro)