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A 53 dias do Mundial de Star, Rio já recebe melhores velejadores do mundo

Do UOL Esporte

Em São Paulo

19/11/2009 13h44

A Taça Royal Thames é uma das mais tradicionais competições da classe Star no Brasil. Mas em 2009, o evento terá importância mundial. Com o Mundial da classe marcado para janeiro na Baía de Guanabara, os melhores velejadores do planeta já estão na capital fluminense, se ambientando.

A regata, que será disputada de sexta-feira a domingo, vai contar, além de brasileiros como os bicampeões olímpicos Torben Grael e Marcelo Ferreira e os campeões mundiais Robert Scheidt e Bruno Prada, com estrangeiros que brilham no ranking da Isaf (Federação Internacional de Vela). Esse é o caso dos suíços Flavio Marazzi e Enrico de Maria, dupla nº 1 do planeta.

Além deles, a Royal Thames terá ainda uma série de campeões mundiais: o francês Xavier Rohart, que vai velejar com Pierre Ponsot, levou o título em 2003 e 2005 e os norte-americanos George Szabo e Rick Peters são os atuais campeões mundiais – além do brasileiro Alan Adler, que veleja com Guilherme de Almeida, que ficou com o título em 1989, e de Lars Grael e Ronie Seiffert, que foram bronze no Mundial de 2009, na Suécia.

"Como o Rio vai ser sede do Mundial de 2010l, várias duplas do mundo já estão aqui para conhecer a raia. Além disso, teremos o Torben, o Lars e o Alan, grandes adversários do Brasil”, elogiou Robert Scheidt, vice-campeão olímpico na Star e dono de um ouro e uma prata na classe Laser.

Nos três meses, Scheidt estava afastado da classe, participando de competições de Oceano na Europa com STP65 pés Luna Rossa – algumas delas, inclusive, ao lado de Torben Grael. Ele e seu proeiro, Bruno Prada, estão treinando no Rio desde sábado, mas uma gripe forte atrapalhou um pouco os planos.

"Perdi um dia de cama e só posso lamentar isso. Depois de tanto tempo longe do barco, temos de fazer vários ajustes para termos algumas chances”, comentou. "Temos bom entrosamento e conhecemos bem o barco, mas a falta de ritmo é muito grande. Você perde décimos de segundo para tomar algumas decisões por estar sem competir há algum tempo”, completou Prada.