Vovô da vela: Scheidt desafia seus 41 anos em Mundial atrás de 12º título
Robert Scheidt estreou nesta sexta-feira no Mundial de Vela de Santander, na Espanha, em nono lugar. Para alguém com seu currículo, não é o resultado dos sonhos. Afinal, o velejador em questão é 11 vezes campeão do mundo na classe Laser (sem contar as três conquistas na classe Star...), subiu cinco vezes ao pódio em Jogos Olímpicos e já foi eleito o melhor velejador do planeta uma vez.
Mas olhe a idade de Scheidt e compare com a de seus rivais. Ele tem 41 anos. E só não é o único atleta com mais de 28 entre os primeiros dez colocados do torneio (ou do ranking mundial) porque o outro brasileiro da classe, o catarinense Bruno Fontes, tem 34. Juntos, os dois são os vovôs da turma.
No ano passado, o desempenho já tinha impressionado. A conquista em Omã foi a 11ª de Scheidt no barco que o tornou famoso mundialmente. Lembrando que ele ficou nove anos afastado, enquanto se dedicava ao Star – no qual foi três vezes campeão mundial e duas vezes medalhista olímpico.
A mudança só aconteceu porque o Star saiu da Olimpíada. Sem o barco que tinha escolhido para encerrar sua carreira olímpica, voltou para a Laser. E mostrou que, mesmo muito mais velho do que seus rivais, ainda pode velejar entre os primeiros. Ele era o líder do ranking mundial até a última atualização - hoje, é o quinto colocado.
Nesta sexta, foi prejudicado pela neblina e pela falta de ventos na Espanha. Foi apenas o 13º na primeira regata. Ficou em segundo na outra. Terminou em nono lugar no geral. Fontes foi mais constante. Com um quarto e um sétimo lugares, é o quinto colocado. A liderança é do guatemalteco Juan Ignacio Maegli (de 26 anos). Na Laser Radial, as brasileiras estão atrás na classificação: Odile Ginaid é a 37ª, Fernanda Decnop, a 41ª e Maria Cristina Boabaid, a 115ª.
O Mundial de Santander tem outras oito classes. O Brasil chega com velejadores bem colocados nos rankings mundiais de quatro delas: Martine Grael e Kahena Kunze são líders na 49erFX, Ricardo Winicki, o Bimba, é o primeiro na RS:X masculino, Jorginho Zarif é o sexto na Finn e Renata Decnop e Isabel Swan estão em 7º lugar e Fernanda Oliveira e Ana Barbachan estão em 9º na 470 feminina.
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