Pietro Fittipaldi ganha elogios após teste e fica perto de vaga na Indy

O piloto brasileiro Pietro Fittipaldi ganhou elogios após seus primeiros testes na Fórmula Indy pela equipe Dale Coyne, no começo de 2018. Campeão da World Series 3.5 em 2017, o neto de Emerson Fittipaldi deverá dividir um dos carros do time com o canadense Zachary Claman de Melo ao longo da temporada.

Nesta segunda-feira, após nova sessão no circuito de Sonoma, Pietro foi bastante festejado pela equipe. Segundo Michael Cannon, engenheiro da Dale Coyne, o brasileiro já pilota “como um verdadeiro profissional” da categoria.

“Ele é fantástico, (foi) uma surpresa muito agradável em Sebring”, disse Cannon, em referência a testes na Flórida no fim de janeiro, ao site Motorsport.com. “Nós sabíamos apenas o que ele havia feito (na carreira), não como ele seria. Mas com duas sessões de testes aqui, ele foi muito rápido”, completou.

Após trabalhos no circuito misto de Sonoma nesta segunda-feira, Pietro Fittipaldi vai participar também de testes nesta semana oval de Phoenix. Até lá, o brasileiro colhe os elogios de Michael Cannon nos primeiros testes por seu novo time.

“Ele é muito concentrado, muito sério e muito focado. Um verdadeiro piloto profissional”, disse o engenheiro.

A Dale Coyne deverá ter três carros ao longo da temporada 2018 da Indy. Além da vaga na qual Pietro e Zachary revezarão, o time ainda contará com o francês Sébastien Bourdais em uma parceria com a Vasser-Sullivan. A britânica Pippa Mann ainda disputará as 500 Milhas de Indianápolis com o time.

Dois pilotos, um só carro

O acerto da Dale  Coyne com o brasileiro e o canadense ainda não é oficial, mas o próprio Coyne, dono da equipe que leva seu nome, já deixou claro: a proposta foi apresentada a ambos e está bem encaminhada. O anúncio deve ser feito nos próximos dias e inclui a possibilidade de ter ambos em Indianápolis.

“Trata-se de uma situação em que precisamos financiar o carro”, explicou o dirigente ao jornal Indy Star no sábado, justificando a opção por ter dois pilotos para o mesmo carro. “Mas, de verdade, o dinheiro é secundário. Acho que este é um cenário que poderia funcionar bem para nós”, acrescentou.